O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quinta-feira (30) que há um brasileiro entre os reféns do grupo terrorista Hamas e que está negociando a sua libertação.
O próprio Lula comentou o caso em entrevista a jornalistas, em Doha, no Qatar, afirmando que ele pode ser "libertado por esses dias". O mandatário tratou da questão com o emir Catar, Tamim bin Hamad al-Thani. A pausa no conflito foi estendido por mais um dia entre israelenses e o Hamas.
O próprio Lula comentou o caso em entrevista a jornalistas, em Doha, no Qatar, afirmando que ele pode ser "libertado por esses dias". O mandatário tratou da questão com o emir Catar, Tamim bin Hamad al-Thani. A pausa no conflito foi estendido por mais um dia entre israelenses e o Hamas.
A assessoria de imprensa do Planalto posteriormente confirmou que se trata de um cidadão com dupla cidadania, brasileiro-israelense, mas não divulgou mais informações, como seu sexo e idade.
O Planalto ainda acrescenta que o presidente brasileiro já havia tratado do assunto por telefone com o emir, retomando a questão durante o encontro desta quinta-feira. Também disse que a libertação também foi tratada com presidente de Israel, Isaac Herzog.
O Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, afirma que há a "possibilidade" de que seja um cidadão brasileiro, mas que ainda trabalham na confirmação dessa informação. O chanceler Mauro Vieira também pediu ao primeiro-ministro e chanceler do Catar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, apoio para confirmar as informações e também para a sua liberação.
O grupo terrorista Hamas tomou reféns quando invadiu o território israelensel, no início de outubro. Dias depois, o Ministério da Defesa de Israel informou que havia brasileiros entre as pessoas mantidas reféns na Faixa de Gaza. O anúncio foi feito por Jonathan Conricus, porta-voz do Exército israelense.
Trata-se de Michel Nisenbaum, 59 anos, que está desaparecido desde o último dia 7, quando terroristas do Hamas romperam barreiras e fizeram o pior ataque contra Israel em 50 anos. Não há confirmação de que o cidadão brasileiro seja o refém mencionado por Lula nesta quinta-feira.
Folhapress