Ao som de Imagine, canção de John Lennon considerada um hino pacifista, crianças carregando bandeiras de Israel e Palestina subiram ao palco principal do Theatro São Pedro, no centro de Porto Alegre, na noite desta segunda-feira (23). A manifestação abriu o ato pela paz e contra o terrorismo em meio às crescentes tensões no Oriente Médio, com a guerra entre Israel e o grupo radical Hamas somando pelo menos 6 mil mortos e 18 mil feridos. A mobilização foi promovida pelo Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre. Durante o evento, os líderes religiosos solicitaram à plateia do teatro, que estava lotada, um minuto de silêncio pela paz e em homenagem às vítimas do conflito.
Na abertura do evento, o presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, considerou o simbolismo do evento pela sua pluralidade. “É um momento extremamente importante, porque mostra o posicionamento da nossa sociedade.” O Coordenador do Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre e rabino da SIBRA (Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência), Guershon Kwasniewski, defendeu a paz para palestinos e israelenses. “Estamos buscando conscientizar que o terrorismo não é o problema de um povo, mas um problema mundial. Hoje esse terrorismo tem nome e sobrenome, é o Hamas”, considerou.
Questionado sobre um cessar fogo e sobre o alto número de mortes também de civis palestinos, o rabino afirmou, ainda, que pessoas inocentes não deveriam sofrer as consequências da guerra. “Vamos rezar pela sociedade civil palestina, para que todos os palestinos que tiveram que sair de suas casas possam voltar. Eles também querem viver em paz”, refletiu. “Nós promovemos a paz. Nada mais importante do que, nesse momento, em que houve um ato de terrorismo, promover nossa solidariedade”, acrescentou o líder religioso de Umbanda, Pai Tito de Xangô. O líder muçulmano do grupo não compareceu ao evento. Segundo Pai Tito de Xangô, isso aconteceu devido a uma enfermidade. “Ele mandou uma mensagem, disse que está a favor da paz”.
O líder da igreja católica, Álvaro Pires, destacou que o conflito não representa o que pregam as religiões. “O Papa demonstrou toda a sua tristeza por todas as pessoas que sofrem, sejam as vítimas de Israel, sejam as pessoas que estão sofrendo em Gaza também. O conflito não é religioso, essas são interpretações que não concordam com as mensagens religiosas.”
O presidente da Federação Israelita do RS, Marcio Chachamovich, disse que prega o “fim do terror” e que a federação vê com muita preocupação o que está acontecendo em Israel. “O que nos assusta é ver vozes que acabam apoiando o terrorismo de alguma forma. Defendemos a paz condicionada ao fim do terror”. O presidente da sociedade Libanesa no RS, Kalil Sehbe Neto, também se manifestou pela paz. “Aqui no Rio Grande do Sul, a gente mostra que é possível conviver com israelenses e palestinos, que é possível ter o espírito do respeito e da paz”.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, disse que a Capital é um lugar de muita pluralidade.”Temos muitas etnias e religiões, muitas ideologias, mas nos respeitamos. O que vivemos no Oriente Médio, hoje, é intolerância, temos que achar caminhos de tolerância e convivência. Essa união de forças aqui em Porto Alegre está sendo repetida em muitos lugares.” O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, defendeu o direito de defesa de Israel frente aos ataques do dia 7 de outubro, mas pregou o fim do conflito. “O que se deseja é o fim do conflito nas condições em que está acontecendo”.
O ato contou também com a presença de entidades empresariais e da sociedade civil como Fiergs, Federasul, Fecomércio, Farsul, IEE, OAB e Transforma RS, Instituto Cultural Floresta, universidades como PUCRS e Unisinos, além de representantes do Terceiro Setor. O Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre reúne as religiões: umbanda e cultos afro brasileiros, fé bahái, cristãs (católica, anglicana e luterana no Brasil), islâmica, judaica, espírita, budista tibetana e budista zen. Segundo os organizadores do evento, pelo menos 300 pessoas participaram do ato.
Na abertura do evento, o presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, considerou o simbolismo do evento pela sua pluralidade. “É um momento extremamente importante, porque mostra o posicionamento da nossa sociedade.” O Coordenador do Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre e rabino da SIBRA (Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência), Guershon Kwasniewski, defendeu a paz para palestinos e israelenses. “Estamos buscando conscientizar que o terrorismo não é o problema de um povo, mas um problema mundial. Hoje esse terrorismo tem nome e sobrenome, é o Hamas”, considerou.
Questionado sobre um cessar fogo e sobre o alto número de mortes também de civis palestinos, o rabino afirmou, ainda, que pessoas inocentes não deveriam sofrer as consequências da guerra. “Vamos rezar pela sociedade civil palestina, para que todos os palestinos que tiveram que sair de suas casas possam voltar. Eles também querem viver em paz”, refletiu. “Nós promovemos a paz. Nada mais importante do que, nesse momento, em que houve um ato de terrorismo, promover nossa solidariedade”, acrescentou o líder religioso de Umbanda, Pai Tito de Xangô. O líder muçulmano do grupo não compareceu ao evento. Segundo Pai Tito de Xangô, isso aconteceu devido a uma enfermidade. “Ele mandou uma mensagem, disse que está a favor da paz”.
O líder da igreja católica, Álvaro Pires, destacou que o conflito não representa o que pregam as religiões. “O Papa demonstrou toda a sua tristeza por todas as pessoas que sofrem, sejam as vítimas de Israel, sejam as pessoas que estão sofrendo em Gaza também. O conflito não é religioso, essas são interpretações que não concordam com as mensagens religiosas.”
O presidente da Federação Israelita do RS, Marcio Chachamovich, disse que prega o “fim do terror” e que a federação vê com muita preocupação o que está acontecendo em Israel. “O que nos assusta é ver vozes que acabam apoiando o terrorismo de alguma forma. Defendemos a paz condicionada ao fim do terror”. O presidente da sociedade Libanesa no RS, Kalil Sehbe Neto, também se manifestou pela paz. “Aqui no Rio Grande do Sul, a gente mostra que é possível conviver com israelenses e palestinos, que é possível ter o espírito do respeito e da paz”.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, disse que a Capital é um lugar de muita pluralidade.”Temos muitas etnias e religiões, muitas ideologias, mas nos respeitamos. O que vivemos no Oriente Médio, hoje, é intolerância, temos que achar caminhos de tolerância e convivência. Essa união de forças aqui em Porto Alegre está sendo repetida em muitos lugares.” O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, defendeu o direito de defesa de Israel frente aos ataques do dia 7 de outubro, mas pregou o fim do conflito. “O que se deseja é o fim do conflito nas condições em que está acontecendo”.
O ato contou também com a presença de entidades empresariais e da sociedade civil como Fiergs, Federasul, Fecomércio, Farsul, IEE, OAB e Transforma RS, Instituto Cultural Floresta, universidades como PUCRS e Unisinos, além de representantes do Terceiro Setor. O Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre reúne as religiões: umbanda e cultos afro brasileiros, fé bahái, cristãs (católica, anglicana e luterana no Brasil), islâmica, judaica, espírita, budista tibetana e budista zen. Segundo os organizadores do evento, pelo menos 300 pessoas participaram do ato.


Facebook
Google
Twitter