O candidato ultradireitista argentino Javier Milei disse que o Fundo Monetário Internacional (FMI) entrou em contato com a sua equipe e que ainda deverão agendar uma reunião. "Nesse contexto, acreditamos que não teremos problema com o Fundo", afirmou em entrevista à América TV, em referência às exigências do FMI.
E acrescentou: "Temos um programa fiscal muito mais agressivo que o do Fundo. Para nós, cumprir com as exigências do Fundo não é um problema, seria muito mais fácil." Milei foi o candidato mais votado nas eleições primárias da Argentina que ocorreram no último domingo, surpreendendo analistas que o viam em terceiro lugar na corrida.
Em entrevista ao jornal argentino Clarín, Milei disse que "não importa quem enfrentemos, vamos vencer qualquer um". Ele manteve seu tom desafiador e acusou o atual governo de ser "criminoso" em meio à desvalorização de 20% do dólar provocada pelo resultado das prévias. "Só há uma razão para esta alta: a enorme emissão monetária realizada por este governo de delinquentes, que custa US$ 25 milhões anuais para a Argentina", disse.
"Acreditamos em falar diretamente com os argentinos sobre como acabar com esses problemas que nos atormentam há cem anos e também acreditamos que uma Argentina diferente é impossível com a mesma casta de sempre", acrescentou Milei.


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