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Internacional

Grécia

- Publicada em 15 de Junho de 2023 às 17:14

Até 100 crianças poderiam estar a bordo de barco que naufragou na Grécia

Embarcação viajava da Líbia para a Itália com 700 a 750 pessoas

Embarcação viajava da Líbia para a Itália com 700 a 750 pessoas


/HELLENIC COASTGUARD/AFP/JC
O naufrágio de um barco com migrantes na Grécia, que deixou pelo menos 79 pessoas mortas, segue com centenas de desaparecidos. Até agora, 104 pessoas que estavam a bordo do barco que viajava da Líbia para a Itália foram resgatadas mas, nesta quinta-feira (15), navios de resgate se espalharam em busca de outros passageiros. Segundo a BBC, até 100 crianças podem estar entre o número total de migrantes que estavam no barco.
O naufrágio de um barco com migrantes na Grécia, que deixou pelo menos 79 pessoas mortas, segue com centenas de desaparecidos. Até agora, 104 pessoas que estavam a bordo do barco que viajava da Líbia para a Itália foram resgatadas mas, nesta quinta-feira (15), navios de resgate se espalharam em busca de outros passageiros. Segundo a BBC, até 100 crianças podem estar entre o número total de migrantes que estavam no barco.
A agência de migração da ONU, estimou que a embarcação transportava de 700 a 750 pessoas, incluindo pelo menos 40 crianças, com base em entrevistas com sobreviventes. Entretanto, o médico sênior do Kalamata General Hospital, que tratou os sobreviventes, disse à BBC que cerca de 100 crianças estavam no navio. "Eles (os sobreviventes) nos disseram que havia crianças no fundo do navio. Crianças e mulheres", relatou o médico.
As autoridades temem que muitas pessoas possam ter ficado presas abaixo do convés. Se confirmado, isso tornaria a tragédia uma das piores já registradas no Mediterrâneo. O sírio Mohamed Abdi Marwan disse que cinco de seus parentes estavam no barco, incluindo um de 14 anos. Marwan relatou que não ouviu nada sobre seus parentes desde que o navio afundou.
"Aqueles contrabandistas deveriam ter apenas 500 no barco e agora ouvimos dizer que eram 750. O que é isso? São gado ou humanos? Como eles podem fazer isso?" disse Marwan. Segundo ela, cada um de seus parentes pagou US$ 6.000 pela viagem (R$ 28,9 mil).
Um promotor da Suprema Corte ordenou uma investigação sobre as circunstâncias das mortes. As autoridades gregas disseram que o navio parecia estar navegando normalmente até pouco antes de afundar e recusou repetidas ofertas de resgate, enquanto uma rede de ativistas disse ter recebido repetidos pedidos de socorro vindos do navio durante o mesmo tempo.