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Internacional

Relações Internacionais

- Publicada em 18 de Maio de 2023 às 17:35

No Japão, Lula participa do G-7 e negociará termos de críticas à Rússia

Lula desembarcou em Hiroshima, onde terá nove reuniões bilaterais

Lula desembarcou em Hiroshima, onde terá nove reuniões bilaterais


Ricardo Stuckert/PR/JC
O Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou nesta quinta-feira (18), ao Japão para participar, na condição de convidado, da cúpula do G-7 que acontece neste final de semana em Hiroshima. Na cidade, atingida por uma bomba atômica americana em 6 de agosto de 1945, no final da 2ª Guerra Mundial, o petista terá uma agenda extensa, com nove reuniões bilaterais e um encontro com empresários, além da participação nos painéis do G-7 onde tentará frear críticas à Rússia pela guerra travada contra a Ucrânia.
O Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou nesta quinta-feira (18), ao Japão para participar, na condição de convidado, da cúpula do G-7 que acontece neste final de semana em Hiroshima. Na cidade, atingida por uma bomba atômica americana em 6 de agosto de 1945, no final da 2ª Guerra Mundial, o petista terá uma agenda extensa, com nove reuniões bilaterais e um encontro com empresários, além da participação nos painéis do G-7 onde tentará frear críticas à Rússia pela guerra travada contra a Ucrânia.
A guerra na Ucrânia e seus impactos na geopolítica e economia globais são um dos principais temas do G7, grupo que reúne Estados Unidos, Japão, Itália, França, Reino Unido, Alemanha e Canadá. Além do Brasil, foram convidados a participar Austrália, Comores, Ilhas Cook, Indonésia, Índia, Vietnã e Coreia do Sul.
A expectativa é que os membros do G-7 emitam um comunicado ao final da cúpula endurecendo o tom contra a Rússia. Haverá, contudo, um segundo texto, este também assinado pelos países convidados, e que deve ser alvo de negociação. O Brasil tentará convencer os pares a focar o documento em segurança alimentar, com menção cautelosa sobre a guerra, sem adotar um tom crítico a Moscou. O Itamaraty e o próprio Lula têm buscado uma postura de neutralidade no conflito.
"Naturalmente, o governo brasileiro negocia essa linguagem para que seja compatível com a linguagem que o Brasil tem usado sobre o tema, inclusive tem defendido na negociação de resoluções em diversas instâncias internacionais, como a própria ONU", afirmou na semana passada o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros. "Nossa visão é que a ênfase desse documento deve ser de fato a segurança alimentar, já que esse é o tema principal", acrescentou, sobre o documento a ser elaborado.
A agenda oficial de Lula em Hiroshima começará às 17h de sexta-feira (19), pelo horário local, 5h da manhã no Brasil, com um encontro com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese; e terminará na segunda-feira (22), com uma coletiva de imprensa logo antes do retorno ao Brasil.