O número de morto no terremoto que atingiu nações da América Latina na tarde de sábado (18) chegou a 15 neste domingo (19). Entre os países atingidos, o Equador é o que registra maires estragos e concentra o mair número de vítimas fatais: 14 no total. No Peru, até o momento, as autoridades confirmaram uma morte. O terremoto também foi sentido no Chile, na Argentina e no México.
O tremor ocorreu às 12h12min locais de sábado (16h12 de Brasília) e teve seu epicentro no município de Balao, no Equador, a cerca de 140 km do porto de Guayaquil, e a uma profundidade de 44 km.No Peru, o tremor atingiu a costa norte e central. No Equador, pelo menos 14 pessoas morreram nas províncias de El Oro e Azuay. Pelo menos 360 prédios foram destruídos ou afetados, segundo o Ministério das Comunicações equatoriano.
No sábado, o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, percorreu os territórios afetados e prometeu que a emergência será atendida "de maneira imediata". O governo disponibilizou "todos os recursos financeiros com caráter de urgência para que (...) se comecem os trabalhos para atender os danos causados em edifícios privados e públicos", disse ele, em uma reunião com políticos locais.
No Peru, o governo do departamento de Tumbes, na fronteira com o Equador, informou que uma menina de quatro anos morreu, após ser atingida por um tijolo na cabeça. No México, o abalo foi de magnitude 3,3 e notado a 12 km a noroeste do município de Uruapan, às 13h do horário local (16h de Brasília). No Chile, o terremoto de magnitude 4,6 foi sentido às 17h locais na comuna de Sierra Gorda (mesmo horário de Brasília). Na Argentina, as cidades que sentiram os tremores foram Mendoza (magnitude 5), Catamarca (magnitude 3) e San Juan (magnitude 2,6). Nesses últimos três países não há relatos de mortos.
A memória do devastador terremoto de 2016 segue no ar no Equador. Com uma magnitude de 7,8, o abalo deixou 673 mortos e destruiu localidades costeiras, com perdas próximas dos US$ 3,3 bilhões. "É uma magnitude relativamente alta para o que temos no país. Na área do golfo de Guayaquil, temos tido mais ou menos desde 2017 cerca de dois terremotos com magnitude superior a 5 por ano", diz Mario Ruiz, diretor do Instituto Geofísico equatoriano.
Folhapress