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Relações Internacionais

- Publicada em 14 de Fevereiro de 2023 às 18:13

Bombardeiros nucleares russos voam no epicentro da crise dos óvnis

Voo de dois bombardeiros Tu-95MS próximo da área do contencioso apenas adiciona temperatura à crise

Voo de dois bombardeiros Tu-95MS próximo da área do contencioso apenas adiciona temperatura à crise


REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Folhapress
Um novo elemento surgiu na nebulosa crise dos óvnis que opõe os Estados Unidos à China: a Rússia, principal aliada militar de Pequim e rival direta de Washington na Guerra da Ucrânia.
Um novo elemento surgiu na nebulosa crise dos óvnis que opõe os Estados Unidos à China: a Rússia, principal aliada militar de Pequim e rival direta de Washington na Guerra da Ucrânia.
Nesta terça-feira (14), Moscou fez um voo com dois bombardeiros estratégicos capazes de empregar armas nucleares perto do Alasca. A região é o epicentro da confusão entre norte-americanos e chineses desde que um grande balão de Pequim entrou no espaço aéreo dos EUA pelo estado, chegando perto de uma base militar em Montana.
O artefato foi abatido, sob protestos dos chineses, que alegam o uso dele para fins de medições meteorológicas. Isso ocorreu na semana passada e, desde a sexta (10), outros três objetos de menor tamanho foram derrubados por caças americanos, dois deles em regiões próximas ao Alasca.
O obscuro incidente foi seguido por uma acusação de Pequim de que os EUA tiveram ao menos dez balões seus invadindo o espaço aéreo chinês em 2022 - o que leva a dúvidas sobre o motivo de os chineses não terem feito nenhum protesto sobre isso.
Seja como for, a tensão segue, e o voo de dois bombardeiros Tu-95MS próximo da área do contencioso apenas adiciona temperatura à crise. Segundo o Ministério da Defesa russo, a missão estava programada e os aviões, que foram escoltados por caças Su-30, ficaram sete horas no ar.
"A Aviação de Longo Alcance conduz voos de rotina sobre águas neutras do Ártico, Atlântico Norte, mares Negro e Báltico, assim como o Oceano Pacífico", afirmou em nota a pasta. O estreito de Bering separa a Rússia do Alasca, vendido pelos russos aos americanos em 1867, e foi a porta de entrada ao menos do primeiro balão.
Por óbvio, é impossível dizer que a missão teve algo a ver com a crise, mas seu "timing" é notável e há o fato de que China e Rússia incrementaram suas patrulhas aéreas e manobras militares conjuntas desde a guerra.
Folhapress
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