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Ásia

- Publicada em 21 de Setembro de 2022 às 16:15

Aliado de Putin, Xi diz que China precisa se preparar para guerras

Declaração se dá após reunião e reforço da aproximação com a Rússia

Declaração se dá após reunião e reforço da aproximação com a Rússia


Sergei BOBYLYOV/SPUTNIK/AFP
Principal aliado de Vladimir Putin, o líder chinês Xi Jinping afirmou nesta quarta-feira (21) que seu país precisa "focar a preparação para guerras". Ele não comentava diretamente a escalada do russo no conflito da Ucrânia, com a mobilização planejada de 300 mil homens, anexação de territórios ocupados e uma ameaça explícita de uso de armas nucleares contra países de Otan (aliança militar liderada pelos EUA).
Principal aliado de Vladimir Putin, o líder chinês Xi Jinping afirmou nesta quarta-feira (21) que seu país precisa "focar a preparação para guerras". Ele não comentava diretamente a escalada do russo no conflito da Ucrânia, com a mobilização planejada de 300 mil homens, anexação de territórios ocupados e uma ameaça explícita de uso de armas nucleares contra países de Otan (aliança militar liderada pelos EUA).
Mas a frase ocorreu no mesmo dia desse desenvolvimento, em uma fala de Xi à cúpula militar do país, o que joga luz sobre a ambiguidade da posição chinesa no ambiente da Guerra Fria 2.0 que trava com os EUA com o apoio de Moscou.
"É necessário resumir de forma consciente e aplicar experiências de reforma [militar], dominar a nova situação e os requisitos das tarefas, para focar a preparação para guerras", disse o líder, segundo a agência Xinhua.
Antes, a chancelaria chinesa havia emitido um comunicado comentando o agravamento da crise na Europa na qual repetia o pedido por um cessar-fogo imediato, mas novamente evitando condenar Putin pela invasão de fevereiro.
O contexto entre os dois aliados salta aos olhos. A Guerra da Ucrânia começou 20 dias depois de Putin se encontrar com Xi pessoalmente pela primeira vez desde a pandemia, em Pequim. Agora, sua guinada vem seis dias depois de uma nova reunião com o chinês, no Uzbequistão.
Na cúpula de fevereiro, os dois expressaram "amizade ilimitada", mas focando a cooperação político-econômica. Na segunda-feira (19), a Rússia e a China anunciaram que iriam estabelecer um protocolo mais próximo de intercâmbio militar, com mais patrulhas e exercícios conjuntos.
Folhapress
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