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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 26 de Abril de 2022 às 18:34

Ministro do Reino Unido diz que Rússia faz 'bravata' sobre 3ª Guerra

James Heappey classificou as declarações de Lavrov (na foto) como 'bravata'

James Heappey classificou as declarações de Lavrov (na foto) como 'bravata'


MAXIM SHIPENKOV/AFP/JC
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou na segunda-feira (25) que tanto a possibilidade de um novo conflito em escala global quanto a de uma guerra nuclear não deve ser subestimada. Em entrevista à televisão russa, o chanceler declarou que "o perigo (de uma guerra mundial) é grave, é real, não pode ser subestimado".
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou na segunda-feira (25) que tanto a possibilidade de um novo conflito em escala global quanto a de uma guerra nuclear não deve ser subestimada. Em entrevista à televisão russa, o chanceler declarou que "o perigo (de uma guerra mundial) é grave, é real, não pode ser subestimado".
O novo recrudescimento na retórica russa ao Ocidente ocorre após a visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e do secretário de Defesa, Lloyd Austin, a Kiev no domingo (24). Após uma reunião de cerca de três horas com o presidente ucraniano, Volodmir Zelensky, Austin disse a jornalistas que a Ucrânia poderia vencer a guerra com "o equipamento certo" e "o apoio adequado". Durante a viagem, as autoridades norte-americanas anunciaram um pacote de ajuda militar adicional a Kiev estimado em US$ 700 milhões (R$ 3,4 bilhões).
Na manhã desta terça-feira (26), o ministro das Forças Armadas do Reino Unido, James Heappey, classificou as declarações de Lavrov como "bravata" e disse que a chance de a Rússia usar armas nucleares de forma tática na Ucrânia é mínima.
"A marca registrada de Lavrov ao longo de 15 anos ou mais em que ele é secretário de Relações Exteriores da Rússia tem sido esse tipo de bravata. Não acho que agora haja uma ameaça iminente de escalada", disse o ministro em entrevista a BBC.
Heappey também negou alegações do chanceler russo sobre a Otan estar lutando uma "guerra por procuração" na Ucrânia, e justificou as ajudas militares a Kiev como parte de um esforço bilateral de nações doadoras - e não uma iniciativa do bloco militar. 
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