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Saúde

- Publicada em 24 de Abril de 2022 às 11:13

Casos de hepatite de origem desconhecida em crianças na Europa e nos EUA preocupam

Profissionais de saúde e agências do Reino Unido estudam os casos em crianças desde janeiro

Profissionais de saúde e agências do Reino Unido estudam os casos em crianças desde janeiro


LUDOVIC MARIN/AFP/JC
Setenta e quatro casos de hepatite aguda foram descobertos em crianças do Reino Unido até o dia 8 de abril, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). De lá para cá, os registros têm crescido na Europa e nos Estados Unidos. A origem da infecção, no entanto, ainda é uma incógnita e está sendo apurada. Por ora, a OMS não orienta restringir viagens e destaca que a prioridade é encontrar a causa. A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, até fatais.
Setenta e quatro casos de hepatite aguda foram descobertos em crianças do Reino Unido até o dia 8 de abril, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). De lá para cá, os registros têm crescido na Europa e nos Estados Unidos. A origem da infecção, no entanto, ainda é uma incógnita e está sendo apurada. Por ora, a OMS não orienta restringir viagens e destaca que a prioridade é encontrar a causa. A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, até fatais.
De acordo com a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), os sintomas mais comuns são: urina escura; fezes brancas ou acinzentadas; comichão na pele; olhos e pele amarelados (icterícia); dores musculares e nas articulações; cansaço; perda de apetite; dores de barriga. A síndrome atinge pacientes de até 16 anos de idade, mas a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos.
Por mais que profissionais de saúde e agências do Reino Unido estudem os casos desde janeiro, ainda não encontraram a etiologia dos quadros de hepatite aguda que aflige crianças. De acordo com a OMS, nos casos do Reino Unido, testes laboratoriais descartaram os vírus da hepatite A, B, C, D e E. Entre os registros, muitos apresentavam infecção por adenovírus (família de vírus comuns que, em geral, causam doenças leves) ou pelo vírus causador da Covid-19, disse a OMS. Recentemente, houve aumento na atividade dos adenovírus na região, que circulam de forma conjunta com o SARS-CoV-2.

Agente infeccioso é a causa mais provável do problema

Por mais que sejam investigados como causas potenciais, o papel desses vírus na patogênese (mecanismo pelo qual a doença se desenvolve) ainda não está claro. Nenhum outro fator de risco epidemiológico foi identificado, incluindo viagens internacionais recentes. A UKHSA informou não haver vínculo com a vacina contra a Covid - nenhum dos casos confirmados recebeu imunizante.
Nesta semana, equipes do Reino Unido divulgaram que um agente infeccioso é a causa mais provável do problema, mas um diagnóstico completo ainda está em investigação. Dos casos confirmados, 49 são da Inglaterra, 13 da Escócia e os demais do País de Gales e da Irlanda do Norte, conforme as autoridades. Após o alerta do Reino Unido, Irlanda, Holanda, Dinamarca e Espanha também notificaram casos confirmados e suspeitos à OMS. Eles ainda estão sob investigação. Autoridades dos Estados Unidos também registram casos. Segundo a OMS, como há tendência crescente de relatos desde o mês passado no Reino Unido, é provável que ocorram mais confirmações antes que a causa seja identificada. 
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