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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 12 de Abril de 2022 às 09:22

Putin diz que atacou Ucrânia por não ter escolha e para cumprir 'objetivos nobres'

Segundo Putin, a Rússia não tinha outra escolha a não ser dar início à operação para se proteger

Segundo Putin, a Rússia não tinha outra escolha a não ser dar início à operação para se proteger


Ramil SITDIKOV / POOL / AFP / jc
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (12) que a "operação militar" de Moscou -o eufemismo usado pelo Kremlin para a Guerra na Ucrânia- vai alcançar o que ele chamou de "objetivos nobres".
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (12) que a "operação militar" de Moscou -o eufemismo usado pelo Kremlin para a Guerra na Ucrânia- vai alcançar o que ele chamou de "objetivos nobres".
Falando em um evento no leste do país, Putin foi citado por agências de notícias russas repetindo argumentos para justificar a invasão do território ucraniano ordenada em 24 de fevereiro.
Segundo ele, a Rússia não tinha outra escolha a não ser dar início à operação para se proteger. Para Putin, o confronto com "forças anti-Rússia" da Ucrânia era inevitável.
"Por um lado, estamos ajudando e salvando pessoas e, por outro, estamos simplesmente tomando medidas para garantir a segurança da própria Rússia", disse o presidente russo. "Está claro que não tivemos escolha. Foi a decisão certa."
Putin disse ainda que a principal meta da intervenção de Moscou é "salvar" pessoas na região do Donbass, no leste da Ucrânia. O território abrange Lugansk e Donetsk, onde separatistas apoiados por Moscou combatem forças ucranianas desde 2014. Dias antes do início da guerra, a Rússia reconheceu os duas regiões como repúblicas independentes.
"Seus objetivos são absolutamente claros e nobres", disse Putin sobre a campanha militar que chega a seu 48º dia, com um saldo de milhares de mortos, ao menos 4,6 milhões de refugiados, cidades inteiras praticamente destruídas e um cenário de tensão que configura a mais grave crise de segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Folhapress
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