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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 16 de Março de 2022 às 09:25

Líderes do Leste Europeu viajam a Kiev em apoio a Zelenski

Líderes dos três países chegaram de trem a Kiev, em meio a bombardeios russos à capital ucraniana

Líderes dos três países chegaram de trem a Kiev, em meio a bombardeios russos à capital ucraniana


UKRAINE PRESIDENCY/AFP/JC
Agência Estado
Líderes de três países europeus se reuniram ontem com o presidente Volodmir Zelenski, em uma demonstração de apoio à resistência da Ucrânia, após chegarem de trem a Kiev, em meio aos intensos bombardeios russos à capital ucraniana.
Líderes de três países europeus se reuniram ontem com o presidente Volodmir Zelenski, em uma demonstração de apoio à resistência da Ucrânia, após chegarem de trem a Kiev, em meio aos intensos bombardeios russos à capital ucraniana.
"Estão bombardeando por todas as partes. Não apenas Kiev, mas também as zonas ocidentais", disse Zelenski aos primeiros-ministros da República Checa, Petr Fiala, da Polônia, Mateusz Morawiecki, segundo um vídeo publicado em sua conta no Instagram. A Polônia pediu uma "missão de paz" da Otan, protegida pelas forças armadas.
Pelo Facebook, o premiê polonês disse que o objetivo da viagem era "parar a tragédia que está acontecendo no Leste Europeu o quanto antes". "É por isso que, juntamente com o vice-primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski e os primeiros-ministros Petr Fiala e Janes Janza, estamos em Kiev", escreveu.
A visita foi mantida sob absoluto segredo e anunciada apenas depois que o trem que transportava os três para Kiev cruzou para a Ucrânia na manhã da terça-feira (15). O líder polonês chamou a viagem de "uma missão histórica". "É nosso dever estar onde a história é forjada. Porque não é sobre nós, mas sobre o futuro de nossos filhos, que merecem viver em um mundo livre de tirania", disse Morawiecki.
Apoio
"O objetivo da visita é confirmar o apoio inequívoco de toda a União Europeia à soberania e independência da Ucrânia", disse Fiala, acrescentando que os três líderes apresentariam um amplo pacote de apoio à Ucrânia.
Eles são os primeiros líderes que visitam a capital ucraniana desde que a Rússia invadiu o país. As três nações integravam a Cortina de Ferro, zona de influência da antiga União Soviética, mas agora fazem parte da UE e da Otan.
A Polônia vem pedindo uma resposta mais forte da UE à invasão russa desde o início da operação militar, até mesmo oferecendo a adesão da Ucrânia ao bloco - o que Zelenski descartou ontem.
A guerra na Ucrânia colocou a Polônia em uma posição crítica, com o país absorvendo um número crescente de militares americanos e se tornando um ponto de trânsito de armas e ajuda humanitária para a Ucrânia. O país também está hospedando mais refugiados do que qualquer outro - pelo menos 1,5 milhão - e muitos estão abrigados nas casas de famílias polonesas.
A visita de ontem coincide com a retomada das negociações entre a Rússia e a Ucrânia, interrompidas na segunda-feira (14). "As negociações estão em andamento", afirmou Mykhailo Podoliyak, negociador-chefe da delegação ucraniana, no Twitter. Entre os temas abordados estão "um cessar-fogo e a retirada das tropas russas", acrescentou. As conversas ocorrem por videoconferência após três rodadas presenciais em Belarus e uma reunião na Turquia, entre os ministros das Relações Exteriores dr Rússia e Ucrânia.
Sanções
Com o agravamento da situação na Ucrânia, os EUA anunciaram novas sanções econômicas contra o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, e sua esposa, bem como indivíduos e uma entidade russa, por corrupção e violações de direitos humanos.
O Reino Unido também informou ontem uma nova rodada de sanções contra a Rússia que mira oligarcas com patrimônio líquido de mais de 100 bilhões de libras (cerca de US$ 131 bilhões), incluindo Mikhail Fridman, Petr Aven e German Khan.
Pela primeira vez, a Rússia fez um anúncio de sanções, incluindo uma direta ao presidente americano, Joe Biden, ao secretário de Estado Antony Blinken, ao secretário de Defesa, Lloyd Austin, e até á secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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