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Internacional

- Publicada em 02 de Dezembro de 2021 às 16:39

Alemanha restringe circulação de não vacinados para conter contaminação recorde

Quem não tiver se imunizado está proibido de acessar lojas não essenciais e estabelecimentos culturais e recreativos na Alemanha

Quem não tiver se imunizado está proibido de acessar lojas não essenciais e estabelecimentos culturais e recreativos na Alemanha


JOHN MACDOUGALL/AFP/JC
A Alemanha anunciou nesta quinta-feira (2) restrições para as pessoas que não se vacinaram contra a Covid-19. Na prática, quem não tiver se imunizado nem se recuperado recentemente da doença viverá em um regime de lockdown parcial. Dessa forma, quem não se vacinou está proibido de acessar lojas não essenciais e estabelecimentos culturais e recreativos no país - estão permitidos supermercados, padarias e farmácias. A medida é parte do esforço para conter o aumento das infecções por coronavírus, que voltaram a ultrapassar a marca de 70 mil novos casos diários.
A Alemanha anunciou nesta quinta-feira (2) restrições para as pessoas que não se vacinaram contra a Covid-19. Na prática, quem não tiver se imunizado nem se recuperado recentemente da doença viverá em um regime de lockdown parcial. Dessa forma, quem não se vacinou está proibido de acessar lojas não essenciais e estabelecimentos culturais e recreativos no país - estão permitidos supermercados, padarias e farmácias. A medida é parte do esforço para conter o aumento das infecções por coronavírus, que voltaram a ultrapassar a marca de 70 mil novos casos diários.
A decisão foi tomada em uma reunião entre o governo federal e as administrações estaduais, a última presidida por Angela Merkel, que no próximo dia 8 passará o bastão para o líder social-democrata e atual vice-chanceler alemão, Olaf Scholz. Merkel afirmou que a medida é necessária diante da preocupação sobre uma possível superlotação dos hospitais na Alemanha. Ela argumentou que os não vacinados são mais propensos a desenvolver quadros severos da doença.
"A situação do nosso país é grave", ela disse a repórteres em Berlim, classificando a medida como um "ato de solidariedade nacional". A chanceler afirmou ainda que as autoridades também concordaram em exigir máscaras nas escolas e impor novos limites às reuniões privadas. O objetivo é atingir a marca de 30 milhões de vacinados até o fim do ano. Merkel também disse que o Parlamento vai debater a possibilidade de impor uma ordem geral de vacinas que entraria em vigor em fevereiro.
Cerca de 68,7% da população da Alemanha está totalmente vacinada, taxa abaixo do mínimo de 75% que o governo almeja. Scholz disse na terça-feira (30) que apoia a ordem geral de vacinação, mas defende que os legisladores votem de acordo com sua consciência pessoal, em vez de seguirem linhas partidárias sobre o assunto.

Variante Ômicron ameaça agravar ainda mais a situação na Alemanha

O aumento de casos de Covid nas últimas semanas e a chegada da nova variante Ômicron acenderam o alerta para médicos e cientistas alemães, que apontaram que os serviços médicos do país podem ficar sobrecarregados nas próximas semanas, a menos que medidas drásticas sejam tomadas. Alguns hospitais no sul e no leste da Alemanha já transferiram pacientes para outras partes do país devido à falta de leitos de terapia intensiva (UTI).
A agência alemã de controle de doenças relatou 73.209 novos casos de Covid-19 confirmados nesta quinta-feira. O país também reportou 388 novas mortes pela doença em 24 horas, elevando o total desde o início da pandemia para 102.178. 
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, a Alemanha é o segundo país no mundo com mais contágios nos últimos 28 dias (1,3 milhão), atrás apenas dos Estados Unidos (2,4 milhão). Já o número semanal de mortes - foram 1,83 mil óbitos na semana passada - é o mais alto desde o início de março. 
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