Umas das preocupações de brasileiros era sobre a aceitação da Coronavac. No início do mês o governo norte-americano confirmou que aceitará vacinas contra a Covid-19 autorizadas pelos órgãos reguladores dos EUA e também aquelas autorizadas para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Coronavac se inclui nessa lista.
Segundo proclamação do presidente Joe Biden, publicada no site da Casa Branca, o país passará a "adotar uma política que se baseia principalmente na vacinação para promover a retomada segura das viagens aéreas internacionais para os EUA".
O novo regulamento não inclui pessoas de países com taxa de vacinação completa inferior a 10% da população total, assim como viajantes "cuja idade torne inapropriado" o requerimento de vacinação, pessoas que participam de testes clínicos relacionados à Covid-19, "membros de tripulação de companhias aéreas ou outro operador de aeronave", ou aqueles cuja imunização é contraindicada por profissionais de saúde.
Viajantes que quiserem entrar nos EUA, incluindo cidadãos do país, precisarão mostrar provas de que não estão contaminados com coronavírus. Os testes terão de ser realizados entre um a três dias antes da viagem.
As restrições a viagens haviam sido adotadas pelos EUA em março de 2020, ainda durante a administração do ex-presidente Donald Trump. Companhias aéreas do país vinham pedindo à Casa Branca que retomasse o tráfego aéreo internacional ao país.