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Internacional

- Publicada em 25 de Outubro de 2021 às 16:03

Premiê do Sudão está em prisão domiciliar após golpe militar

O Exército atirou 'com balas reais' contra manifestantes em Cartum

O Exército atirou 'com balas reais' contra manifestantes em Cartum


AFP/JC
O Ministério de Informação do Sudão comunicou nesta segunda-feira (25) que o primeiro-ministro, Abdulla Hamdok, está em prisão domiciliar por determinação das Forças Armadas - e que está sendo obrigado a enviar uma mensagem de apoio ao golpe militar em andamento.
O Ministério de Informação do Sudão comunicou nesta segunda-feira (25) que o primeiro-ministro, Abdulla Hamdok, está em prisão domiciliar por determinação das Forças Armadas - e que está sendo obrigado a enviar uma mensagem de apoio ao golpe militar em andamento.
Militares sudaneses prenderam nesta segunda diversos membros do governo, bloquearam pontes e cortaram o acesso à internet do país. Em resposta, o partido pró-democracia Umma, o maior do Sudão, descreveu as detenções como uma "tentativa de golpe" e convocou os cidadãos às ruas, como forma de protesto e resistência.
Segundo a rede internacional Al Jazeera, entre os presos estão o ministro da Indústria, Ibrahim al-Sheikh, e o governador da capital Cartum, Ayman Khalid. Durante as manifestações desta segunda, membros das Forças Armadas atiraram contra manifestantes "que rejeitam o golpe de Estado militar". 
O Exército atirou "com balas reais" contra manifestantes diante dos quartéis-generais das Forças Armadas, no centro de Cartum. O acesso à área está bloqueado por blocos de concreto e por soldados há vários dias, acrescentou o mesmo ministério no Facebook.
As tensões políticas no Sudão foram reacendidas no mês passado após fracasso de outra tentativa de golpe de Estado. O país previa realizar eleições gerais em 2023, a fim de escolher o sucessor do ditador Omar Al-Bashir, derrubado em 2019.
As prisões de políticos ocorreram ao mesmo tempo em que o principal grupo pró-democracia do país convoca manifestações de rua. No fim de semana, o enviado especial dos Estados Unidos para a região, Jeffrey Feltman, se reuniu com lideranças civis e militares do Sudão em busca de uma solução para a disputa entre os grupos.
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