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Internacional

- Publicada em 14 de Abril de 2021 às 17:23

EUA se compromete a retirar todas as tropas do Afeganistão até 11 de setembro

Coletiva de Biden foi realizada no Cemitério Nacional de Arlington, onde muitos dos soldados dos EUA mortos no Afeganistão estão enterrados

Coletiva de Biden foi realizada no Cemitério Nacional de Arlington, onde muitos dos soldados dos EUA mortos no Afeganistão estão enterrados


BRENDAN SMIALOWSKI/AFP/JC
O governo norte-americano anunciou nesta quarta-feira (14) que vai retirar todos os soldados norte-americanos do Afeganistão até 11 de setembro, data do 20º aniversário dos atentados de 2001 às Torres Gêmeas, em Nova York. Os Estados Unidos tinham se comprometido com os talibãs a retirar a totalidade das tropas do Afeganistão antes de 1º de maio, porém, o presidente Joe Biden afirmou que a retirada não se dará de forma "precipitada".
O governo norte-americano anunciou nesta quarta-feira (14) que vai retirar todos os soldados norte-americanos do Afeganistão até 11 de setembro, data do 20º aniversário dos atentados de 2001 às Torres Gêmeas, em Nova York. Os Estados Unidos tinham se comprometido com os talibãs a retirar a totalidade das tropas do Afeganistão antes de 1º de maio, porém, o presidente Joe Biden afirmou que a retirada não se dará de forma "precipitada".
"Acredito que nossa presença no Afeganistão deve se concentrar no motivo pelo qual fomos em primeiro lugar: garantir que o Afeganistão não seja usado como base para atacar nossa pátria. Cumprimos esse objetivo", disse Biden. A coletiva de imprensa foi realizada no Cemitério Nacional de Arlington, em Arlington, Virgínia, onde muitos dos milhares de soldados dos EUA mortos no Afeganistão estão enterrados.
A Casa Branca informou ainda que essa retirada de tropas seria "coordenada" e simultânea com o das outras forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "Dissemos aos talibãs, sem qualquer ambiguidade, que responderemos energicamente a qualquer ataque a soldados norte-americanos, enquanto procedemos a retirada ordenada e segura", acrescentou.
Os Estados Unidos passaram a intervir no Afeganistão após os atos terroristas em Nova York e Washington, retirando os talibãs do poder em Cabul, acusando-os de terem acolhido o grupo jihadista Al-Qaeda, responsável pelos ataques, bem como ao seu líder, Osama bin Laden.
Para encerrar a guerra mais longa da história norte-americana, o governo do ex-presidente Donald Trump chegou a um acordo com os talibãs, em fevereiro de 2019, que prevê a retirada de todas as forças norte-americanas e estrangeiras do Afeganistão antes de 1º de maio, com a condição de os rebeldes, no futuro, impedirem qualquer grupo terrorista de operar nos territórios afegãos.
O Pentágono manifestou recentemente dúvidas sobre a capacidade dos talibãs de honrarem esse compromisso. Os talibãs têm tido dificuldade em chegar a um acordo com as forças governamentais de Cabul, em negociações que começaram em setembro, mas estão paralisadas.
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