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Internacional

- Publicada em 07 de Março de 2021 às 21:04

Protestos contra ações na pandemia derrubam ministros paraguaios

Falta de medicamentos e demora na vacinação levaram população às ruas

Falta de medicamentos e demora na vacinação levaram população às ruas


NORBERTO DUARTE/AFP/JC
O presidente do Paraguai, Mario Abdo, anunciou que fará mudanças em seu gabinete ministerial, após o país ter uma onda de protestos violentos contra a forma como o governo tem administrado a pandemia do novo coronavírus.
O presidente do Paraguai, Mario Abdo, anunciou que fará mudanças em seu gabinete ministerial, após o país ter uma onda de protestos violentos contra a forma como o governo tem administrado a pandemia do novo coronavírus.
Entre sexta-feira e sábado, ao menos 21 pessoas - nove manifestantes e 12 policiais - ficaram feridas, conforme informações da imprensa local. A população questiona a falta de remédios e suprimentos nos hospitais, além de atraso no processo de vacinação no país. No sábado, o ministro das Tecnologias da Informação e da Comunicação, Juan Manuel Brunetti postou em sua conta no Twitter que o presidente "escuta os cidadãos" e "tem a melhor predisposição para poder fazer deste segundo mandato um bom período". Brunetti também disse que "os cargos (dos ministros) estão à disposição do presidente".
Protestos violentos foram registrados na noite de sexta-feira em torno do Congresso contra a insuficiência de recursos nos hospitais e o que os paraguaios consideram ser uma má gestão da pandemia.
O colapso dos hospitais levou à saída do ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, na sexta-feira. Também vão deixar o governo Eduardo Petta, ministro da Educação, Juan Ernesto Villamayor, chefe de gabinete, e Nilda Romero, do Ministério da Mulher.
No início, centenas de pessoas saíram às ruas pacificamente para exigir a renúncia do presidente, mas a manifestação se tornou violenta com confrontos com a polícia, que respondeu com balas de borracha e gás lacrimogêneo. O Paraguai registrou 165.811 casos positivos e 3.278 óbitos por Covid-19 até o sábado, segundo o último relatório do ministério da Saúde do país.
 
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