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Internacional

- Publicada em 02 de Novembro de 2020 às 19:09

Ataque a tiros deixa mortos e feridos em Viena, na Áustria

Uma pessoa teria disparado contra clientes sentadas do lado de fora dos bares

Uma pessoa teria disparado contra clientes sentadas do lado de fora dos bares


ROLAND SCHLAGER/APA/AFP/JC
Agência Estado
Atualizada às 22h15min
Atualizada às 22h15min
Uma série de ataques a tiros coordenados deixaram ao menos 2 mortos e 15 feridos em Viena na noite de segunda-feira (2). Houve ataques a tiros em pelo menos seis locais do centro da capital da Áustria. O ministro do Interior, Karl Nehammer, classificou a ação como um ataque terrorista. Um suspeito e um civil foram mortos. De todos os feridos, sete estavam em estado grave, disseram autoridades.
O ministro disse que os autores dos ataques - ele não informou quantos - eram procurados. Segundo Nehammer, eles são "perigosos" e estão "fortemente armados". "Reunimos todas as nossas forças especiais que agora procuram os terroristas. Essa busca está sendo feita também fora de Viena", afirmou.
Nehammer disse à emissora de TV austríaca ORF que os ataques foram executados de forma simultânea. "No momento, posso confirmar que acreditamos que este seja um aparente ataque terrorista", disse.
O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, afirmou que homens do Exército vão assumir parte das operações. "Fico feliz que nossos policiais já tenham conseguido eliminar um autor dos ataques. Jamais nos permitiremos ser intimidados pelo terrorismo e combateremos essas pessoas com firmeza por todos os meios", disse.
Testemunhas ouvidas pela ORF afirmaram que ouviram uma longa sequência de tiros contra frequentadores de bares e restaurantes que estavam lotados perto da sinagoga de Seitenstettengasse.
O líder da comunidade judaíca de Viena, Oskar Deutsch, disse que o templo e o prédio de escritórios no mesmo endereço já estavam fechados no momento do ataque e "não estava claro" se a sinagoga era um dos alvos dos atiradores.
Um rabino que mora perto do local de um dos tiroteios disse ao jornal Kurier que um dos suspeitos havia tirado fotos de pessoas sentadas do lado de fora de cafés e bares na Judengasse e na Seitenstettengasse, mas o suspeito não teria atirado contra o templo.
Chris Zhao, um estudante em Viena, estava em um restaurante quando o ataque ocorreu e disse à BBC que ouviu entre 20 e 30 estampidos que pareciam "fogos de artifício" logo após as 20 horas. Segundo ele, o gerente trancou a porta do restaurante e quando todos saíram havia uma pessoa morta e outras feridas. "Não sabíamos o que estava acontecendo", disse ele. "Estávamos em choque."
Em nota, a União Europeia (UE) condenou o "horrível atentado", declarou no Twitter o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. O presidente da França, Emmanuel Macron, enviou uma mensagem de solidariedade e reiterou que o bloco não cederá ao terrorismo. "Depois da França, eles atacam um país amigo. Não faremos concessões em nada", escreveu Macron no Twitter.
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