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Em discussão sobre reforma Judiciária, senador sugere que Cristina Kirchner é quem está no comando da Casa Rosada
Senadores conservadores denunciam que esta reforma serviria, na verdade, para livrar a vice-presidente Cristina Kirchner de suas acusações
RONALDO SCHEMIDT/AFP/JC
O Senado Federal argentino começou, às 14h desta quinta-feira (27), a discussão sobre a reforma Judiciária proposta pelo presidente Alberto Fernández na última semana. O documento propõe a criação de uma nova instância federal a partir da fusão dos fóruns criminais e econômicos, e, também, a unificação dos tribunais civis e comerciais.
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O Senado Federal argentino começou, às 14h desta quinta-feira (27), a discussão sobre a reforma Judiciária proposta pelo presidente Alberto Fernández na última semana. O documento propõe a criação de uma nova instância federal a partir da fusão dos fóruns criminais e econômicos, e, também, a unificação dos tribunais civis e comerciais.
A unificação destas instâncias também acarretaria, segundo o projeto do presidente, que é professor de Direito da Universidade de Buenos Aires e está em licença, na nomeação de novos juízes, duplicando o número já existente. A primeira formação contaria com 23 novos juízes e, a segunda, com mais de 90 novos magistrados.
A oposição, crítica da proposta, não se detém apenas aos números de novos juízes na instância federal, mas discorre sobre o fato de que estes juízes serão nomeados pelo governo ao cargo. Senadores conservadores, como Steban Bullrich - ministro da Educação no governo de Mauricio Macri (2015-2019) - denunciam que esta reforma serviria, na verdade, para livrar a vice-presidente Cristina Kirchner de acusações de corrupção. A ex-presidente responde a sete ações e tem prisão preventiva pedida em duas delas.
Durante a discussão na Casa Superior, Bullrich questionou de "quem seria realmente a autoria deste projeto", expondo o conflito que paira sobre o legislativo argentino sobre quem realmente estaria comandando a Casa Rosada, se Cristina ou Fernández.