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Internacional

- Publicada em 31 de Maio de 2020 às 20:49

EUA arde em atos contra morte de George Floyd

Atos começaram em Minneapolis e se espalharam pelo país e pelo mundo

Atos começaram em Minneapolis e se espalharam pelo país e pelo mundo


CHANDAN KHANNA/AFP/JC
Os protestos contrários ao assassinato de George Floyd, um homem negro de 46 anos que foi asfixiado por Derek Chauvin, um policial branco, em Minneapolis, se espalharam pelos Estados Unidos e, inclusive, chegaram à Europa neste fim de semana.
Os protestos contrários ao assassinato de George Floyd, um homem negro de 46 anos que foi asfixiado por Derek Chauvin, um policial branco, em Minneapolis, se espalharam pelos Estados Unidos e, inclusive, chegaram à Europa neste fim de semana.
Uma das imagens que marcaram as manifestações que denunciavam o racismo estrutural norte-americano foi a de um veículo da polícia de Nova York avançando contra manifestantes. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que o vídeo foi "perturbador". "Gostaria que os policiais não tivessem feito isso", declarou De Blasio em entrevista à rede de televisão CNN, na quinta noite de protestos que atingem os Estados Unidos.
As manifestações contra a morte de Floyd começaram na quinta-feira e já se espalharam por mais de 30 cidades norte-americanas. As prisões continuaram nas primeiras horas deste domingo, com, pelo menos, 25 cidades em 16 estados em toque de recolher.
A polícia já prendeu, ao menos, 1.669 pessoas em 22 cidades desde quinta-feira em meio aos protestos pela morte de Floyd, de acordo com registros da Associated Press. Quase um terço dessas prisões ocorreu em Los Angeles, onde o governador declarou Estado de Emergência e solicitou apoio da Guarda Nacional.
Os protestos antirracistas estão se espalhando para grandes municípios do país, como Nova York, Seattle, Los Angeles, Chicago, Cleveland, Dallas, Atlanta, entre outras. Confrontos entre policiais e manifestantes já provocaram a morte de três pessoas.
Os protestos se espalharam por outras cidades no mundo neste fim de semana. Manifestantes saíram às ruas nas capitais do Reino Unido e da Alemanha, e em Toronto, no Canadá.
Em Berlim, na Alemanha, milhares de manifestantes se reuniram em frente à embaixada norte-americana. Muitos carregavam cartazes pedindo justiça por George Floyd, com a frase do movimento "Black Lives Matter" (vidas negras importam, em inglês).
Centenas de pessoas se reuniram, neste domingo, na Trafalgar Square, região central de Londres. Também foram registrado atos no distrito de Peckham. Os manifestantes gritavam "Justiça por George Floyd" e carregavam faixas e cartazes em homenagem ao afro-americano vítima da violência policial.
Na cidade canadense de Toronto, o protesto contra o racismo também foi em homenagem a Regis Korchinski-Paquet, um homem negro que morreu depois de cair de um prédio durante uma abordagem policial.

O caso George Floyd

Floyd, um homem negro de 46 anos, foi morto durante uma abordagem policial em Minneapolis na segunda-feira, dia 25. O policial Derek Chauvin foi acusado formalmente na sexta-feira por assassinato em terceiro grau e morte imprudente. O agente aparece em um vídeo ajoelhando sobre o pescoço de Floyd durante oito minutos, enquanto a vítima grita: "Não consigo respirar!", até perder a consciência.
Floyd era considerado suspeito pela polícia de utilizar uma nota falsa de US$ 20 em um supermercado da região. Segundo a legislação do estado de Minnesota, o assassinato de terceiro grau é aquele em que a morte é causada de maneira não intencional, por um ato eminentemente perigoso. A pena para o crime é de até 25 anos de prisão.
No sábado, a esposa de Derek Chauvin, Kellie Chauvin, anunciou que vai se separar do policial. Em nota divulgada à imprensa, ela disse estar "devastada" com o caso.
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