Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 29 de Maio de 2019 às 13:56

Trabalhadores paralisam Argentina com grande greve contra Macri

Medidas de ajuste econômico e altas tarifas de serviços são alvo dos protestos

Medidas de ajuste econômico e altas tarifas de serviços são alvo dos protestos


JUAN MABROMATA/afp/jc
Agência Brasil
A Argentina ficou paralisada nesta quarta-feira (29) em função de uma greve geral dos principais sindicatos do país contra as medidas de ajuste econômico do presidente de centro-direita Mauricio Macri em meio a uma crise que abala suas aspirações de ser reeleito em outubro.
A Argentina ficou paralisada nesta quarta-feira (29) em função de uma greve geral dos principais sindicatos do país contra as medidas de ajuste econômico do presidente de centro-direita Mauricio Macri em meio a uma crise que abala suas aspirações de ser reeleito em outubro.
Sem transporte de passageiros, escolas ou trabalho em repartições públicas e bancos, muitas ruas de Buenos Aires estavam vazias antes das manifestações, que serão realizadas por alguns grupos que aderiram à medida de força convocada pela poderosa central sindical CGT.
Para garantir o sucesso da greve, vários piquetes de organizações sociais e partidos de esquerda bloqueavam o trânsito de veículos em alguns acessos à capital argentina.
Controlada pelo peronismo, atualmente na oposição, a CGT demanda que o governo imponha aumentos salariais que os equiparem à inflação alta ''que chegou a cerca de 50% nos últimos 12 meses'' e a redução de alguns impostos que afetam os trabalhadores.
As tarifas de serviços altas são outro alvo dos protestos, já que as fortes elevações registradas nos últimos anos, com as quais o governo tentou reduzir seu déficit, são uma das causas de a pobreza ter atingido 32% da população neste ano, segundo dados oficiais.
Macri almeja se manter na presidência na eleição de outubro, mas a queda nas pesquisas provocada pela crise econômica mostra que será difícil. A fórmula peronista de Alberto Fernández e da ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner lidera na maior parte das sondagens.
Os aeroportos não estavam operando nesta quarta-feira por causa da greve, e não havia exportação de grãos a partir dos portos da área de Rosario, uma das regiões agroindustriais mais importantes do mundo.
Os efeitos da paralisação também serão sentidos no esporte: a final da Recopa Sul-Americana, que deveria ser disputada pelo local River Plate e pelos brasileiros do Atlético Paranaense, foi adiada para quinta-feira.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO