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Egito

- Publicada em 26 de Janeiro de 2015 às 00:00

Aniversário da Primavera Árabe resulta em 16 mortes


TAREK ABDEL HAMID/AFP/JC
Jornal do Comércio
Pelo menos 16 pessoas morreram ontem no Egito, dia em que se comemorou o quarto aniversário do início da Primavera Árabe. A revolta de 2011 resultou na destituição do presidente Hosni Mubarak e levou a diversas manifestações semelhantes em países da região oprimidos por governos ditatoriais.

Pelo menos 16 pessoas morreram ontem no Egito, dia em que se comemorou o quarto aniversário do início da Primavera Árabe. A revolta de 2011 resultou na destituição do presidente Hosni Mubarak e levou a diversas manifestações semelhantes em países da região oprimidos por governos ditatoriais.

Citando o Ministério da Saúde, o site do diário estatal Al-Ahram afirmou que os confrontos entre manifestantes e policiais no Cairo resultaram em 16 mortos e 30 feridos. Conforme o jornal, a polícia utilizou gás lacrimogêneo e disparou para dispersar centenas de manifestantes que gritavam slogans hostis contra islamitas e novas autoridades. Eles tentavam chegar à Praça Tahir, epicentro da revolução.

Dois suspeitos também morreram na província de Beheira, quando um dispositivo que eles implantavam em uma torre de energia explodiu, segundo autoridades. Ativistas e oficiais afirmaram também que dezenas de manifestantes, em sua maioria islâmicos, foram presos pela polícia.

Os partidários do antigo presidente islamita Mohamed Morsi, que sucedeu Mubarak, mas também acabou deposto, protestavam contra Abdel Fattah al-Sissi, ex-chefe do Exército e atual chefe de Estado. As manifestações que obrigaram Mubarak a deixar o poder começaram em 25 de janeiro de 2011. Al-Sissi foi eleito em maio, com mais de 90% dos votos, depois de ter destituído Morsi, em julho de 2013. Ele tem apoio de grande parte da opinião pública, cansada de quatro anos de instabilidade política e de crise econômica. No entanto, seus detratores acusam-no de ter instaurado um regime ainda mais autoritário que o de Mubarak, reprimindo oposição islâmica e laica.

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