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terrorismo

- Publicada em 26 de Setembro de 2014 às 00:00

Rowhani culpa Ocidente por formar extremistas


Jornal do Comércio
Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, o presidente iraniano, Hasan Rowhani, acusou “certas agências de inteligência” ocidentais e estados árabes de abrir caminho para o extremismo no Oriente Médio ao cometerem “erros estratégicos”.
Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, o presidente iraniano, Hasan Rowhani, acusou “certas agências de inteligência” ocidentais e estados árabes de abrir caminho para o extremismo no Oriente Médio ao cometerem “erros estratégicos”.
“Certas agências de inteligência puseram facas na mão de loucos, que agora não poupam ninguém”, disse Rowhani, numa referência às recentes execuções de estrangeiros por extremistas da milícia radical Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
Segundo o líder iraniano, políticas erradas adotadas por alguns países ocidentais transformaram o Oriente Médio e a Ásia Central num “paraíso para terroristas”. “Todos aqueles que desempenharam um papel importante na fundação e no apoio a estes grupos terroristas devem reconhecer os seus erros e pedir desculpas.”
Rowhani defendeu que a solução para o problema “vem de dentro da região e de uma solução regional com o apoio internacional” e não deve vir de fora, como está sendo feito pela coalizão liderada pelos EUA. Na noite de quarta-feira, pelo menos 19 pessoas morreram em bombardeios da coalizão internacional nas províncias sírias de Deir al-Zor e Hasaka, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. As vítimas são 14 combatentes do EI em Deir al-Zor e cinco civis em Hasaka, que morreram em decorrência dos ataques aéreos contra quartéis e refinarias de petróleo em poder do grupo.

Iraque alerta para ataques a metrôs nos EUA e França

O primeiro-ministro iraquiano Haidar al-Abadi disse nesta quinta-feira que militantes do EI detidos em seu país contaram a agentes de inteligência sobre um suposto plano para atacar redes de metrô nos Estados Unidos e em Paris, na França.
Um graduado funcionário da Casa Branca, que falou em condição de anonimato, admitiu que ninguém no governo norte-americano estava ciente do plano e que o assunto não foi discutido nas reuniões com autoridades iraquianas em Nova Iorque. No entanto, seis autoridades francesas contatadas pela Associated Press afirmaram ter conhecimento do assunto.
O premiê iraquiano ficou sabendo do plano por meio de funcionários em Bagdá. A ideia envolveria combatentes estrangeiros que se uniram ao EI no Iraque.
Perguntado se os atentados eram iminentes, al-Abadi declarou: “não tenho certeza”. Ao ser questionado sobre se os ataques haviam sido frustrados, afirmou que “não, não foi irrompido ainda... Trata-se de uma rede. Eles não são iraquianos. Alguns são franceses, alguns são norte-americanos. Mas eles estão no Iraque”.
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