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itália

- Publicada em 07 de Outubro de 2013 às 00:00

Mergulhadores retomam buscas na Itália


Jornal do Comércio
As operações de busca pelos corpos de centenas de imigrantes, vítimas de um naufrágio que ocorreu na quinta-feira, na ilha de Lampedusa, na Itália, foram retomadas ontem. “Três equipes de mergulhadores trabalham em turnos de duas horas cada, já que, devido à profundidade, só é possível ficar por seis ou sete minutos no fundo da água”, disse um porta-voz dos serviços de emergência italianos, Leonardo Ricci. Pelo menos 32 corpos foram localizados, apesar das rajadas de vento. A polícia ainda espera encontrar cerca de 100 corpos.

As operações de busca pelos corpos de centenas de imigrantes, vítimas de um naufrágio que ocorreu na quinta-feira, na ilha de Lampedusa, na Itália, foram retomadas ontem. “Três equipes de mergulhadores trabalham em turnos de duas horas cada, já que, devido à profundidade, só é possível ficar por seis ou sete minutos no fundo da água”, disse um porta-voz dos serviços de emergência italianos, Leonardo Ricci. Pelo menos 32 corpos foram localizados, apesar das rajadas de vento. A polícia ainda espera encontrar cerca de 100 corpos.

Cerca de 500 imigrantes estavam no barco que pegou fogo e afundou, de acordo com os sobreviventes. Mais de 200 pessoas ainda estão desaparecidas. Ao todo, 111 corpos foram encontrados, mas autoridades dizem que muitos nunca serão localizados. No sábado, alguns dos 155 sobreviventes somalis e eritreus prestaram homenagem aos homens, mulheres e crianças, cujos corpos estão deitados em um hangar no aeroporto da ilha.

O desastre colocou um novo foco sobre os problemas que há décadas giram em torno da imigração ilegal no Norte da África. O destino dos sobreviventes enfatiza as deficiências dos centros que abrigam imigrantes e as leis que visam a mantê-los afastados.

Os mais de mil imigrantes que moram no abrigo de Lampedusa são obrigados a conviver com a superlotação e a falta de higiene. Centenas, incluindo famílias com crianças pequenas, dormem do lado de fora, em colchões, porque a estrutura tem espaço para apenas 250 pessoas.

O desastre de quinta-feira renovou a pressão da Itália para obter mais ajuda por parte da União Europeia (UE). Além disso, muitos legisladores locais estão pedindo mudanças imediatas nas leis de imigração. Os sobreviventes enfrentam acusações criminais e multas de até € 5 mil (R$ 14.600). “Tudo mudou nos últimos dois anos. A maioria dos imigrantes não vem por razões econômicas... Eles vêm de países em guerra como a Síria, a Líbia e o Egito. É necessário mudar as leis sobre asilo”, disse o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta.

França e Itália pediram para fazer da imigração uma das principais questões em uma reunião de ministros da UE marcada para amanhã, informou o chanceler francês, Laurent Fabius. Ele pediu maior orçamento para a agência de fronteiras da UE, a Frontex, e dura repressão contra traficantes de pessoas “que fazem muito dinheiro às custas da morte de outras tantas pessoas”.

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