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SÍRIA

- Publicada em 19 de Setembro de 2013 às 00:00

Inspetores da ONU farão nova inspeção em Damasco


SANA/AFP/JC
Jornal do Comércio
Os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) especializados em armas químicas devem regressar à Síria para investigar as várias acusações de que o regime e a oposição são alvo, anunciou nesta quarta-feira o chefe da missão de peritos, Ake Sellstrom. “Nosso calendário ainda não está definido, mas será em breve”, disse Sellstrom.
Os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) especializados em armas químicas devem regressar à Síria para investigar as várias acusações de que o regime e a oposição são alvo, anunciou nesta quarta-feira o chefe da missão de peritos, Ake Sellstrom. “Nosso calendário ainda não está definido, mas será em breve”, disse Sellstrom.
A equipe, que esteve em Damasco em agosto, concluiu em um relatório apresentado no dia 16 que foram usadas armas químicas em grande escala no conflito sírio. Os inspetores encontraram provas de que centenas de pessoas morreram devido ao uso de gás sarin em um ataque perto da capital no dia 21 de agosto.
“O relatório que foi apresentado é parcial”, ressaltou Sellstrom. “Há outras acusações que foram levadas ao secretário-geral das Nações Unidas (Ban Ki-moon), que remontam ao mês de março, contra as duas partes”. Segundo o chefe da missão de peritos, “13 ou 14 acusações” merecem ser investigadas.
Sellstrom destacou que os inspetores não estão interessados na autoria do ataque de 21 de agosto, porque essa “não é a sua missão”. A nova visita à Síria deve ser definida daqui a uma semana, e um relatório sobre o conjunto das acusações pode ser apresentado até o fim de outubro.
Também nesta quarta, o presidente Bashar al-Assad agradeceu à Rússia pelo apoio a seu país ante “o ataque feroz de que foi alvo”. A declaração foi feita em vista do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Riabkov, a Damasco, noticiou a televisão estatal síria. “A posição russa sobre a crise síria suscita a esperança de um novo equilíbrio mundial”, acrescentou.
Riabkov criticou os inspetores da ONU, chamando-os de “parciais”. “Estamos decepcionados. É o mínimo que podemos dizer sobre a atuação do secretário-geral da ONU e dos inspetores das Nações Unidas que foram à Síria e que prepararam o relatório de forma seletiva e incompleta, sem ter em conta elementos que por diversas vezes assinalamos”, afirmou.
A Síria nega o uso de armas químicas e acusa os rebeldes que combatem o regime há mais de dois anos e meio de usar armamento químico. O conflito fez mais de 110 mil mortos, dois milhões de refugiados e quatro milhões de deslocados, segundo a ONU.
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