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Itália

- Publicada em 19 de Janeiro de 2012 às 00:00

Governo confirma dano ambiental


CARL COURT/AFP/JC
Jornal do Comércio
O governo italiano afirmou ontem que já ocorreu “dano ambiental”, embora muito restrito ao fundo do mar da ilha de Giglio, em consequência do naufrágio do navio Costa Concordia, que contém em seu interior 2,3 mil toneladas de combustível. As declarações foram feitas pelo ministro de Ambiente italiano, Corrado Clini, que alertou ainda para o risco de um possível vazamento de combustível no mar, que pode dispersar-se ao longo de toda a costa do mar Tirreno.
O governo italiano afirmou ontem que já ocorreu “dano ambiental”, embora muito restrito ao fundo do mar da ilha de Giglio, em consequência do naufrágio do navio Costa Concordia, que contém em seu interior 2,3 mil toneladas de combustível. As declarações foram feitas pelo ministro de Ambiente italiano, Corrado Clini, que alertou ainda para o risco de um possível vazamento de combustível no mar, que pode dispersar-se ao longo de toda a costa do mar Tirreno.
“Já existe um dano ambiental, muito contido, relativo aos fundos marítimos da ilha de Giglio”, afirmou Clini aos repórteres. “Estamos diante de uma situação limite porque o navio está instável. É preciso agir rápido.” Clini ressaltou ainda que as operações para esvaziar as toneladas de combustível do reservatório devem começar hoje, mas serão necessárias ao menos duas semanas para sua conclusão. Segundo ele, será preciso mais tempo para retirar o Costa Concordia do lugar onde está encalhado.
Ontem, as autoridades tiveram de suspender as operações de resgate por causa de uma nova movimentação do transatlântico. “Corremos um enorme risco de o combustível se dispersar no mar, o que pode contaminar não só a zona do naufrágio, mas toda a costa do Tirreno. Isso depende muito das correntes marinhas”, afirmou o ministro, acrescentando que já recebeu propostas de França e Alemanha para colaborar na gestão da catástrofe. Segundo Clini, não é preciso que o governo aprove uma lei proibindo os cruzeiros de se aproximarem do litoral para saudar os aldeões, mas basta que impere o “bom senso” para perceber que estas são manobras “perigosas”.
Para o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, “o acidente poderia e deveria ter sido evitado”. O premiê está no Reino Unido para uma visita oficial de Estado cuja agenda é focada na crise da zona do euro. Ele falou sobre o tema ao lado do premiê britânico, David Cameron, e garantiu que o governo italiano vai fazer todo o esforço para conter os riscos de desastre ambiental na região. “Claro que a prioridade é auxiliar as pessoas afetadas, mas estamos trabalhando para impedir qualquer implicação negativa desse acidente para o ambiente”, acrescentou Monti.
As declarações do primeiro-ministro chegam no mesmo dia em que a Procuradoria de Grosseto (região do naufrágio) afirmou que vai recorrer da ordem de prisão domiciliar emitida contra o comandante do navio Costa Concordia, Francesco Schettino. O capitão é acusado de homicídio culposo múltiplo e abandono do navio.
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