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IRÃ

- Publicada em 04 de Agosto de 2009 às 00:00

Mahmoud Ahmadinejad é aprovado para segundo mandato


HO/AFP/JC
Jornal do Comércio
O líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, aprovou formalmente ontem o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, para um segundo mandato no cargo, em uma cerimônia que procurou mostrar unidade entre os líderes do país. “Endosso a presidência desse bravo, trabalhador e esperto homem como presidente da República Islâmica do Irã”, afirmou.
O líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, aprovou formalmente ontem o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, para um segundo mandato no cargo, em uma cerimônia que procurou mostrar unidade entre os líderes do país. “Endosso a presidência desse bravo, trabalhador e esperto homem como presidente da República Islâmica do Irã”, afirmou.
Depois de dizer essas palavras, Khamenei deu permissão a Ahmadinejad para que ele beijasse seu manto na altura dos ombros - um gesto bem mais contido do que há quatro anos, quando o presidente beijou a mão e as bochechas do aiatolá em um sinal de proximidade e lealdade. A cerimônia abriu o caminho para Ahmadinejad fazer o juramento amanhã diante do Parlamento - local onde muitos legisladores pró-reformistas ecoaram as alegações de que a eleição de 12 de junho foi fraudada - e tomar posse.
O supremo líder havia confirmado o resultado do pleito e pedido o fim dos protestos que deixaram 30 pessoas mortas, segundo um comitê parlamentar. No entanto, em desafio à autoridade do aiatolá, o líder da oposição, Mir Hossein Mousavi, e o candidato reformista derrotado Mehdi Karubi, disseram que o próximo governo será ilegítimo.
Na cerimônia de ontem, Khamenei criticou os oponentes de Ahmadinejad, dizendo que “algumas elites falharam no teste político da eleição”. “Os iranianos votaram a favor da luta contra a arrogância, para combater a pobreza e estender a justiça”, destacou ele. Em seu discurso, o presidente iraniano traçou as linhas gerais de governo. Ele defendeu o papel do país no cenário internacional, afirmando que isso “é um dever nacional”.
Ahmadinejad afirmou também que já passou o tempo em que as potências “arrogantes” ditavam as normas a outras nações. “Esses países não empregaram de forma adequada suas possibilidades econômicas e políticas ao intervir nos assuntos do Irã durante as eleições”, advertiu Ahmadinejad “àqueles governos egoístas que prejudicaram o povo iraniano”.
O líder iraniano pediu a estes países, que não nomeou, que voltem ao caminho da justiça e deixem de interferir nos assuntos internos das outras nações. “Nestas eleições foi ratificada a doutrina da revolução islâmica”, acrescentou Ahmadinejad, para quem o pleito mostrou um novo modelo da república ao mundo.
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