Uma vida de idas e vindas da rua acompanhada dos vícios que ela lhe oferece é tortuosa e, para sair, requer resiliência. Aos 64 anos, Nilson Lopes esteve por cerca de 30 anos no combate ao alcoolismo e em situação de rua em diversos momentos. Hoje, estabilizado, ele conta que foi duas vezes internado em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) antes de conseguir deixar esse rumo para trás. Agora, Lopes estende a mão para aqueles que estão onde ele esteve ao atuar, desde outubro, em uma equipe de abordagem da rua em Porto Alegre. E desde 2019 é integrante do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR). Em Porto Alegre e Brasil afora, iniciativas como essas são destacadas pela importância no acolhimento e na luta por um tratamento mais humano.
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