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Publicada em 20 de Novembro de 2025 às 10:36

SUS terá rede de hospitais e serviços inteligentes a partir de 2026, diz Ministério da Saúde

Porto Alegre irá receber uma das 14 UTIs inteligentes previstas na rede

Porto Alegre irá receber uma das 14 UTIs inteligentes previstas na rede

TÂNIA MEINERZ/JC
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Agências
O Ministério da Saúde anunciou que vai instituir a Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do Sistema Único de Saúde (SUS), com a implantação de 14 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) automatizadas, a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e a modernização de oito unidades hospitalares.
O Ministério da Saúde anunciou que vai instituir a Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do Sistema Único de Saúde (SUS), com a implantação de 14 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) automatizadas, a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e a modernização de oito unidades hospitalares.
Segundo a pasta, a rede fará parte do programa Agora Tem Especialistas, voltado à expansão do atendimento a pacientes do SUS, e o início das operações está previsto para 2026. Já o instituto paulista, que será o primeiro hospital inteligente do País, tem previsão de início das atividades em 2029.
Para viabilizar o hospital inteligente, o ministério informou ter solicitado R$ 1,7 bilhão em financiamento ao Banco dos Brics e aguarda a avaliação final da instituição financeira para dar início às obras.
A estrutura, segundo o ministério, foi planejada para incorporar inteligência artificial na triagem, telemedicina para ampliar o acesso a especialistas, ambulâncias 5G com monitoramento em tempo real de sinais vitais, cirurgias robóticas e medicina de precisão.
O hospital terá 800 leitos - 250 de emergência, 350 de UTI e 200 de enfermaria - além de 25 salas cirúrgicas. A expectativa é que a unidade beneficie cerca de 20 mil pacientes por ano.
"O uso de tecnologias, como inteligência artificial e big data, pode reduzir em até cinco vezes o tempo de espera por atendimento de emergência, além de tornar o diagnóstico e a assistência especializada mais rápidos e precisos", diz a pasta, em nota.
As 14 UTIs inteligentes funcionarão em hospitais selecionados em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Dourados (MS), Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.
Já as oito unidades que serão modernizadas estão localizadas em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. A primeira fase contemplará o novo hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e quatro hospitais federais a partir de parcerias com GHC, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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