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Publicada em 30 de Outubro de 2025 às 11:39

Policiais mortos em megaoperação no Rio são velados e enterrados

Em nota, a Polícia Civil se solidarizou com os familiares e afirmou que os responsáveis não ficarão impunes

Em nota, a Polícia Civil se solidarizou com os familiares e afirmou que os responsáveis não ficarão impunes

ROVENA ROSA/AG?NCIA BRASIL/JC
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Agências
Os corpos dos quatro policiais mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra integrantes do Comando Vermelho começaram a ser velados e enterrados no Rio de Janeiro. Os dois policiais civis foram sepultados nesta quarta-feira (29). Já os outros dois policiais militares do Batalhão de Operações Policiais (Bope) são velados nesta quinta-feira (30), em Laranjeiras, na zona sul da cidade.
Os corpos dos quatro policiais mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra integrantes do Comando Vermelho começaram a ser velados e enterrados no Rio de Janeiro. Os dois policiais civis foram sepultados nesta quarta-feira (29). Já os outros dois policiais militares do Batalhão de Operações Policiais (Bope) são velados nesta quinta-feira (30), em Laranjeiras, na zona sul da cidade.
Os sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, são velados na sede do batalhão. Serafim será sepultado na cidade de Mendes, no interior do Estado, e Carvalho, no Cemitério de Sulacap, na zona oeste da capital fluminense.
O comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Corbage, diz que, em 25 anos de Polícia Militar, "nunca viu nada igual": "Eles estavam preparados para a guerra e eles encontraram a guerra", afirmou Corbage, e acrescentou: "É um momento de nos fortalecermos. Uma frase que o sargento Heber, que tombou, falava antes de qualquer missão, e que vai ser uma frase que nós vamos entoar para nos fortalecer, ninguém vai parar a gente".
Na quarta (29), amigos e parentes dos dois policiais civis mortos durante a megaoperação, Marcus Vinicius Cardoso, de 51 anos, chefe do setor de investigações do 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, de 34, lotado no 39ª DP (Pavuna), velaram e enterraram os corpos dos agentes no Rio.
Em nota, a Polícia Civil se solidarizou com os familiares dos policiais mortos e disse que "os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes". O governador Cláudio Castro também prestou solidariedade aos amigos e familiares dos policiais mortos. De acordo com o chefe do Executivo fluminense, "como forma de reconhecimento e respeito, todos serão promovidos postumamente".
"Hoje o Rio de Janeiro amanheceu de luto. Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, comissário da 53ª DP, Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP, Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos sargentos do Bope, deram a vida cumprindo o dever de proteger a população fluminense. Minha solidariedade e minhas orações estão com as famílias, amigos e colegas de farda desses heróis. Eles serviram ao Estado com coragem e lealdade, defendendo o que acreditavam: um Rio mais seguro e livre", escreveu.

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