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Publicada em 26 de Agosto de 2025 às 13:00

Em oito meses, Vigilância de Alimentos recebeu mais de 1,4 mil denúncias

Secretário Municipal de Saúde, Fernando Ritter, diz que equipes trabalham de forma anônima ou sigilosa

Secretário Municipal de Saúde, Fernando Ritter, diz que equipes trabalham de forma anônima ou sigilosa

Carolina Zeni/SMS/Divulgação/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
A equipe de Vigilância de Alimentos, vinculada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), recebeu de janeiro a agosto deste ano 1.404 denúncias feitas nos comércios e serviços de alimentação de Porto Alegre. Desse total, 843 foram de teor sanitário que resultaram em 30 interdições totais e 10 parciais nos comércios e serviços de alimentação em Porto Alegre. Um total de 87 bairros tiveram denúncias.
A equipe de Vigilância de Alimentos, vinculada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), recebeu de janeiro a agosto deste ano 1.404 denúncias feitas nos comércios e serviços de alimentação de Porto Alegre. Desse total, 843 foram de teor sanitário que resultaram em 30 interdições totais e 10 parciais nos comércios e serviços de alimentação em Porto Alegre. Um total de 87 bairros tiveram denúncias.
Os bairros com mais de 20 denúncias são: o Centro Histórico (68), Partenon (45), Jardim Botânico (44) e Moinhos de Vento (30). As informações foram divulgadas na manhã desta terça-feira (26), na Secretaria Municipal da Saúde, após uma série de casos que vieram à tona nos últimos dias. 
Entre 20 e 30 denúncias estão nos bairros Cidade Baixa, Menino Deus, Restinga, Hípica, Cristo Redentor, Azenha, Bom Fim, Cristal, Santana e São João. A fiscalização emitiu 110 autos de infração. Um total de 8.170 quilos de alimentos foram apreendidos.
Além disso, 24 surtos de doença de transmissão alimentar estão sendo investigados. As equipes da secretaria que atuam na fiscalização vão incorporar câmeras corporais que serão cedidas pela Secretaria Municipal de Segurança. "Vamos implantar as câmeras em até 15 dias para que não tenhamos qualquer dúvida sobre o trabalho feito pelos profissionais. Serão cedidas 20 câmeras para a Secretaria da Saúde", comenta. Com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), conforme Ritter, a prefeitura fará uma campanha para mostrar as boas práticas.
O secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, disse que as equipes de fiscalização trabalham basicamente com duas ações: denúncias de forma anônima ou sigilosa feita pelo telefone 156. "Os fiscais nunca recebem a informação de quem está fazendo a denúncia. Sempre que a pessoa deixa o contato a equipe dá um retorno", destaca.
Ritter estava acompanhado de Luiz Otávio Prates (comunicação), da diretora da Vigilância em Saúde, Aline Medeiros, da diretora-adjunta Juliana Dorigatti e da nutricionista da Equipe de Vigilância de Alimentos Silvia Pauli.    
De acordo com o secretário, o trabalho da fiscalização em todos os estabelecimentos foca na higiene do ambiente, controle de temperaturas (frio e quente), higiene do manipulador, procedência de produtos e insumos e armazenamento e condicionamento. "Não existe em hipótese alguma nenhum movimento orquestrado da Secretaria da Saúde como algumas pessoas estão afirmando", destaca. 
Ritter fez questão de destacar que o município de Porto Alegre é amigo do empreendedor e que incentiva muito a Lei da Liberdade Econômica, que, segundo ele, tem objetivo de facilitar a vida de todo mundo que deseja empreender na cidade. "O papel da Vigilância de Alimentos é cuidar com segurança dos estabelecimentos ligados ao ramo alimentício", acrescenta.

Como denunciar à prefeitura
156 (internet, telefone ou aplicativo)
Surtos alimentares: telefone 156 ou pelo e-mail: alimentos @portolaegre.rs.gov.br
WhatsApp: (51) 3289.2441
 

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