Homens negros e com idades variando de 30 a 55 anos, esse é o perfil da população em situação de rua em Porto Alegre. Depois das enchentes, o número de pessoas nesta condição aumentou 14,88%, segundo dados do Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, repassados pela Secretaria Municipal de Assistência Social.
Em abril do ano passado, o levantamento indicava 4.549 pessoas cadastradas vivendo nas ruas. Em fevereiro deste ano, o número chegou a 5.226. No entanto, segundo o presidente da Fundação de Assistência Social (Fasc), Matheus Xavier, “a população é muito volátil”. O Cadúnico é autodeclaratório e atualizado de dois em dois anos. “Um censo, contratado pela prefeitura, está sendo realizado pela Ufrgs (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), para termos os dados atualizados”, complementa.
Em abril do ano passado, o levantamento indicava 4.549 pessoas cadastradas vivendo nas ruas. Em fevereiro deste ano, o número chegou a 5.226. No entanto, segundo o presidente da Fundação de Assistência Social (Fasc), Matheus Xavier, “a população é muito volátil”. O Cadúnico é autodeclaratório e atualizado de dois em dois anos. “Um censo, contratado pela prefeitura, está sendo realizado pela Ufrgs (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), para termos os dados atualizados”, complementa.
A expectativa é que o levantamento seja finalizado ainda em maio deste ano para qualificação das ações voltadas ao inverno. Atualmente, o número de pessoas em situação de rua por vaga disponível nos albergues chega a 20, segundo um cruzamento de dados feito pela reportagem. Ao todo são 250 vagas, distribuídas em três unidades: Albergue Dias da Cruz (Azenha), Acolher I (Vila Jardim) e Acolher II (Floresta).
Segundo Xavier, a prefeitura busca ampliar o número de vagas disponíveis nos albergues. A data, no entanto, não foi divulgada. As unidades prestam atendimento 12 horas por dia, das 19h às 7h. As estruturas são diferentes das Casas de Passagem, que estão abertas durante 24 horas. Atualmente, cerca de 80 pessoas utilizam os três espaços do modelo em Porto Alegre. Os endereços não são divulgados por questões de segurança.
Segundo Xavier, a prefeitura busca ampliar o número de vagas disponíveis nos albergues. A data, no entanto, não foi divulgada. As unidades prestam atendimento 12 horas por dia, das 19h às 7h. As estruturas são diferentes das Casas de Passagem, que estão abertas durante 24 horas. Atualmente, cerca de 80 pessoas utilizam os três espaços do modelo em Porto Alegre. Os endereços não são divulgados por questões de segurança.
Depois do incêndio da Pousada Garoa, na avenida Farrapos - que ocasionou a morte de 11 pessoas -, a prefeitura encerrou o contrato com as casas de hospedagem privadas. Entre as medidas de combate ao aumento da população de rua, está o auxílio-moradia, que disponibiliza R$ 500 para 520 pessoas na Capital.
Conforme o presidente da Fasc, 11 equipes técnicas de abordagem social realizam o acompanhamento mensal na na cidade, principalmente no Centro Histórico e no 4° Distrito. “Estamos trabalhando para aumentar o número de auxílio-moradia. É importante identificarmos o perfil das pessoas em situação de rua. Existem as pessoas que buscam os centros Pops e albergues, mas existem aquelas pessoas que não aderem às medidas e não aceitam esse tipo de acolhida”, reforça.
Além dos albergues e das casas de passagem, três Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (POP), estão disponíveis na cidade, dois ficam na região Central e um na Zona Norte, no Humaitá.
Dados oficiais disponibilizados pelos poderes públicos mostram que o crescimento da população vulnerável nas ruas da Capital se dá além das causas relacionadas à enchente. Em 2011, de acordo com o censo realizado pela prefeitura, eram 1.347 pessoas vivendo nas ruas da cidade. Já no levantamento de 2016, o número havia subido para 1.758. Outro levantamento, que engloba dados do Cadastro Único do governo federal, aponta que, em dezembro de 2022, o contingente era de 3.189 pessoas vivendo sem teto no município.
Além dos albergues e das casas de passagem, três Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (POP), estão disponíveis na cidade, dois ficam na região Central e um na Zona Norte, no Humaitá.
Dados oficiais disponibilizados pelos poderes públicos mostram que o crescimento da população vulnerável nas ruas da Capital se dá além das causas relacionadas à enchente. Em 2011, de acordo com o censo realizado pela prefeitura, eram 1.347 pessoas vivendo nas ruas da cidade. Já no levantamento de 2016, o número havia subido para 1.758. Outro levantamento, que engloba dados do Cadastro Único do governo federal, aponta que, em dezembro de 2022, o contingente era de 3.189 pessoas vivendo sem teto no município.