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Publicada em 21 de Fevereiro de 2025 às 16:58

Comissão da Assembleia cobra providências após brigadiano agredir gestante em São Leopoldo

Vídeos publicados em redes sociais mostram PM pegando cassetete dentro de viatura para desferir golpes na vítima

Vídeos publicados em redes sociais mostram PM pegando cassetete dentro de viatura para desferir golpes na vítima

Reprodução/JC
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Folhapress
Um policial militar agrediu com um cassetete uma mulher grávida de oito meses após perceber que ela gravava a abordagem realizada pelos oficiais, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O caso aconteceu nesta quinta-feira (20). A agressão foi registrada em vídeo. Gravações publicadas nas redes sociais mostram PM pegando cassetete dentro de viatura, caminhando até mulher grávida e então desferindo pelo menos dois golpes nela, enquanto testemunhas reclamam. "Liga ali para a Corregedoria agora", diz uma delas.
Um policial militar agrediu com um cassetete uma mulher grávida de oito meses após perceber que ela gravava a abordagem realizada pelos oficiais, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O caso aconteceu nesta quinta-feira (20). A agressão foi registrada em vídeo. Gravações publicadas nas redes sociais mostram PM pegando cassetete dentro de viatura, caminhando até mulher grávida e então desferindo pelo menos dois golpes nela, enquanto testemunhas reclamam. "Liga ali para a Corregedoria agora", diz uma delas.
A Brigada Militar disse ter "adotado providências" sobre caso. Procurada, o 25º BPM (Batalhão de Polícia Militar) afirmou que "um procedimento investigatório foi aberto para elucidação do fato e que os instrumentos adequados de saneamento serão adotados na forma legal". A Brigada Militar não divulgou o nome do policial que agrediu a mulher.
A corporação destaca que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais, atuando diuturnamente em defesa da sociedade. Comunicação Social do 25° BPM
Em nota, a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, presidida pelo deputado Adão Pretto Filho (PT), manifestou "profunda preocupação" com o episódio que indicou ser "um ato inaceitável que fere os direitos fundamentais e a dignidade humana".
A Comissão informou que solicitará uma audiência com integrantes do governo estadual responsáveis pelas forças de segurança para cobrar explicações, e encaminhou o caso para a Corregedoria da Brigada Militar, solicitando providências urgentes. "Não podemos tolerar a violação de direitos de forma tão brutal, especialmente contra os mais vulneráveis", indicou em nota.

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