A onda de calor no Rio Grande do Sul deve chegar ao seu ponto máximo no início da próxima semana, na segunda e na terça-feira, dias 10 e 11 de fevereiro. De acordo com a meteorologista da Metsul, Estael Sias, a temperatura deve diminuir só a partir da quinta-feira (13) com a chegada de uma frente fria, trazendo chuva mais generalizada e com a mudança da direção do vento a partir do quadrante Sul do Estado.
A meteorologista explica que esse vento Sul traz ar mais gelado para o Rio Grande do Sul. “A temperatura sofrerá um declínio forte”, destaca Estael. Em relação a essa onda de calor, a meteorologista explica que é necessário observar todo o cenário climático do período. “Estamos com o fenômeno climático La Niña ativo, que se caracteriza pelo resfriamento anômalo das águas do oceano Pacífico, que começou no final de 2024; o La Niña reduziu o volume de chuva”, explica.
Estael diz que a escassez de chuva contribui para temperaturas elevadas no Estado. Ela explica que a diminuição do volume de chuva ocorre, principalmente, a partir do Centro – Norte da Argentina, onde a estiagem já é bem mais severa do que a registrada no Rio Grande do Sul. “O ambiente tomado pelo ar muito seco resseca a vegetação, esquenta a atmosfera e o solo, intensificando essa bolha de calor que se expande por todo o Rio Grande do Sul”, cita.
Ainda de acordo com a meteorologista, parte deste fenômeno é natural devido a estação do ano. “Estamos em fevereiro, ou seja no terceiro mês do trimestre de verão, mas esses extremos de temperatura são estimulados pela escassez de chuva e pela condição geográfica do Rio Grande do Sul”, detalha.
Estael explica que a Argentina apresenta como característica ser uma região com redução de chuva nesta época do ano, porém, em decorrência do fenômeno La Niña, o cenário de estiagem atualmente é bem mais severo do que é registrado no Estado. “Então, todo esse quadro acaba resultando em um calor extremo. É preciso que chova, que tenha fenômenos climáticos, como: as frentes frias e ciclones, que mudem a direção do vento para trazer o refresco e também a instabilidade da chuva para ajudar a amenizar esse calor.
De acordo com a Metsul, com base nos modelos meteorológicos analisados, há previsão de que na segunda e na terça-feira, da próxima semana, as temperaturas máximas fiquem ao redor de 40ºC na Região Metropolitana de Porto Alegre, podendo ser ainda mais elevadas em outros pontos da cidade.
“No interior do Estado, a esmagadora maioria das cidades gaúchas deve ter máximas nos dois dias acima de 35ºC e grande número de municípios deve anotar máximas ao redor e acima dos 40ºC, notadamente no Oeste, Sul, Noroeste, Centro e os vales”, destaca a Metsul. Também de acordo com as previsões: “haverá pontos em que a temperatura no interior estará entre 42ºC e 44ºC à sombra. Mesmo o litoral, que raramente tem calor extremo, pode anotar máximas ao redor e acima dos 40ºC na terça”.
A meteorologista explica que esse vento Sul traz ar mais gelado para o Rio Grande do Sul. “A temperatura sofrerá um declínio forte”, destaca Estael. Em relação a essa onda de calor, a meteorologista explica que é necessário observar todo o cenário climático do período. “Estamos com o fenômeno climático La Niña ativo, que se caracteriza pelo resfriamento anômalo das águas do oceano Pacífico, que começou no final de 2024; o La Niña reduziu o volume de chuva”, explica.
Estael diz que a escassez de chuva contribui para temperaturas elevadas no Estado. Ela explica que a diminuição do volume de chuva ocorre, principalmente, a partir do Centro – Norte da Argentina, onde a estiagem já é bem mais severa do que a registrada no Rio Grande do Sul. “O ambiente tomado pelo ar muito seco resseca a vegetação, esquenta a atmosfera e o solo, intensificando essa bolha de calor que se expande por todo o Rio Grande do Sul”, cita.
Ainda de acordo com a meteorologista, parte deste fenômeno é natural devido a estação do ano. “Estamos em fevereiro, ou seja no terceiro mês do trimestre de verão, mas esses extremos de temperatura são estimulados pela escassez de chuva e pela condição geográfica do Rio Grande do Sul”, detalha.
Estael explica que a Argentina apresenta como característica ser uma região com redução de chuva nesta época do ano, porém, em decorrência do fenômeno La Niña, o cenário de estiagem atualmente é bem mais severo do que é registrado no Estado. “Então, todo esse quadro acaba resultando em um calor extremo. É preciso que chova, que tenha fenômenos climáticos, como: as frentes frias e ciclones, que mudem a direção do vento para trazer o refresco e também a instabilidade da chuva para ajudar a amenizar esse calor.
De acordo com a Metsul, com base nos modelos meteorológicos analisados, há previsão de que na segunda e na terça-feira, da próxima semana, as temperaturas máximas fiquem ao redor de 40ºC na Região Metropolitana de Porto Alegre, podendo ser ainda mais elevadas em outros pontos da cidade.
“No interior do Estado, a esmagadora maioria das cidades gaúchas deve ter máximas nos dois dias acima de 35ºC e grande número de municípios deve anotar máximas ao redor e acima dos 40ºC, notadamente no Oeste, Sul, Noroeste, Centro e os vales”, destaca a Metsul. Também de acordo com as previsões: “haverá pontos em que a temperatura no interior estará entre 42ºC e 44ºC à sombra. Mesmo o litoral, que raramente tem calor extremo, pode anotar máximas ao redor e acima dos 40ºC na terça”.