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Publicada em 22 de Janeiro de 2025 às 11:36

Ação conjunta desarticula esquema milionário de falsificação de cigarros em Agudo no RS

A investigação teve duração de aproximadamente três meses para a localização da fábrica

A investigação teve duração de aproximadamente três meses para a localização da fábrica

Polícia Civil/ Divulgação/ JC
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Agências
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Polícia Regional de Santa Maria e do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico, realizou uma ação conjunta que desarticulou um esquema milionário de falsificação de cigarros no Rio Grande do Sul.
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Polícia Regional de Santa Maria e do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico, realizou uma ação conjunta que desarticulou um esquema milionário de falsificação de cigarros no Rio Grande do Sul.
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Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em uma propriedade rural situada na localidade de Porto Alves, em Agudo, nove pessoas foram presas. A ação resultou na apreensão de grande quantidade de maços de cigarros ilegais, além de máquinas e insumos, como tabaco triturado, filtros e embalagens de carteiras de cigarro de marcas do Paraguai e do Brasil, tudo utilizado na produção clandestina.
Segundo os Delegados de Polícia Sandro Meinerz e Alencar Carraro, a investigação criminal teve duração de aproximadamente três meses para a localização da fábrica clandestina de cigarros em Agudo, sendo possível constatar que estava em funcionamento por cerca de dois anos, produzindo em torno de 300 caixas, cada uma com 50 pacotes, num total de 150 mil maços, em apenas um dia. No mercado clandestino, cada caixa de cigarros é vendida por cerca de mil reais, totalizando a quantia de 300 mil de faturamento bruto por dia.
A investigação criminal ainda apontou indícios de que a produção de cigarros guarda relação com o tráfico de drogas, tendo em vista que uma organização criminosa com atuação na zona sul do Estado estaria produzindo cigarros ilegais na Região Central, mais especificamente no município de Agudo.
Conforme informações coletadas no local, a fábrica ilegal de cigarros utilizava como “fachada” uma empresa de arroz com sede em São Borja, indicando que, para além da prática de crimes de tráfico e crimes contra as relações de consumo, poderia haver a consumação de estelionatos contra os produtores da região por meio da compra fraudulenta de arroz.
Os Delegados Sandro Meinerz e Alencar Carraro destacam a importância da ação realizada no dia de hoje, que tem por objetivo retirar de circulação produtos que sejam impróprios ao consumo humano, no caso cigarros sem qualquer procedência, os quais não estão sujeitos a nenhum controle fitossanitário a pronunciar e causam efeitos devastadores na economia brasileira. “Ainda, ressalte-se que, com a participação do tráfico de drogas na produção de cigarros ilegais, podem advir consequências ainda mais nefastas e crimes violentos letais intencionais”, esclareceu Meinerz.

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