Uma prática comum em dias de movimento renderá multa em Capão da Canoa, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Quando a cidade está lotada de veranistas, principalmente entre os meses de dezembro e fevereiro, não é raro ver pessoas paradas sobre as vagas de estacionamento gratuitas da Beira-Mar para reservá-las.
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No dia 2 de janeiro, quando Capão ainda tinha uma ocupação grande por conta do Réveillon, um casal foi flagrado guardando um lugar em frente à praia por mais de 20 minutos. Ao avistarem veículos se aproximando, eles fingiam acenar para o carro de trás, como se o motorista estivesse chegando.
Em alguns casos, a reserva das vagas gera discussões e acaba em briga. O diretor do Departamento de Trânsito de Capão da Canoa, Igor Amora, avisa que trata-se de uma atitude que requer penalização.
No dia 2 de janeiro, quando Capão ainda tinha uma ocupação grande por conta do Réveillon, um casal foi flagrado guardando um lugar em frente à praia por mais de 20 minutos. Ao avistarem veículos se aproximando, eles fingiam acenar para o carro de trás, como se o motorista estivesse chegando.
Em alguns casos, a reserva das vagas gera discussões e acaba em briga. O diretor do Departamento de Trânsito de Capão da Canoa, Igor Amora, avisa que trata-se de uma atitude que requer penalização.

Praia tem em média 2 mil vagas na região Centro e Beira-Mar
Mauro Belo Schneider/Especial/JC
“Quem for pego será penalizado de acordo com as normas de trânsito. Estamos com projeto de lei para punições mais severas”, alerta.
Conforme Amora, normalmente quem comete a ação são os proprietários de imóveis e os comerciantes, que chegam a pintar o cordão por conta própria. “Está em pauta na nossa secretaria e vamos notificar todos, repintar os cordões e mapear eles, punindo com multa ou até a suspensão do alvará em caso de alterarem por conta a sinalização de trânsito”, diz.
Capão da Canoa tem em média 2 mil vagas na região Centro e Beira-Mar. A quantidade precisa atender mais de 1 milhão de pessoas em momentos de pico, como a virada de fim de ano. “Nos dias normais do período de veraneio, mais precisamente em finais de semana, chega a atingir 300 mil pessoas”, calcula Amora.