Cor, alegria e a luta por direitos igualitários estarão presentes no Parque Farroupilha, a Redenção, no próximo domingo (8). A 27ª edição da Parada Livre de Porto Alegre acontece a partir das 12h, com shows e serviços de saúde destinados à comunidade LGBTQIAPN+.
Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais e a população não-binária, se reunirão sob o tema “Stonewall para sempre! Ditadura Nunca Mais. Somos Filhas da Luta!”. Segundo a militante dos direitos humanos, Carine Vasconcelos Tellier, uma das integrantes da organização da parada, “a ideia é restabelecer, refazer e retomar a conexão política da parada livre com os temas que atravessam a existência (das pessoas da comunidade)”.
Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais e a população não-binária, se reunirão sob o tema “Stonewall para sempre! Ditadura Nunca Mais. Somos Filhas da Luta!”. Segundo a militante dos direitos humanos, Carine Vasconcelos Tellier, uma das integrantes da organização da parada, “a ideia é restabelecer, refazer e retomar a conexão política da parada livre com os temas que atravessam a existência (das pessoas da comunidade)”.
A edição deste ano reivindica, principalmente, dois pontos: a revolta de Stonewall - reconhecida como estopim das lutas do movimento LGBT pelo mundo -, e a resistência da comunidade na defesa dos seus direitos e contra a Ditadura Militar. A expectativa da organização, considerando as edições anteriores, é reunir 100 mil pessoas.
Um manifesto, com quase 10 páginas, foi publicado pela organização da parada como um grito de resistência e resgate histórico. Conforme o material, a origem das paradas, que hoje levam multidões às ruas e avenidas, remonta a uma rebelião motivada pela hostilidade do estado e da polícia estadunidenses contra a população LGBTQIAPN+.
Conforme o manifesto, Stonewall era um conhecido “bar gay”, frequentado pela população mais pobre, jovens periféricos, além de pessoas desabrigadas e drag queens. Na noite de 28 de junho de 1969, o bar entrou para a história do movimento LGBT, quando em uma das abordagens policiais, a população respondeu com revolta e coragem, desembocando em uma série de manifestações nos dias seguintes.
Um manifesto, com quase 10 páginas, foi publicado pela organização da parada como um grito de resistência e resgate histórico. Conforme o material, a origem das paradas, que hoje levam multidões às ruas e avenidas, remonta a uma rebelião motivada pela hostilidade do estado e da polícia estadunidenses contra a população LGBTQIAPN+.
Conforme o manifesto, Stonewall era um conhecido “bar gay”, frequentado pela população mais pobre, jovens periféricos, além de pessoas desabrigadas e drag queens. Na noite de 28 de junho de 1969, o bar entrou para a história do movimento LGBT, quando em uma das abordagens policiais, a população respondeu com revolta e coragem, desembocando em uma série de manifestações nos dias seguintes.
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O material também reforça a repressão policial, censura e a violação dos direitos humanos durante o período da Ditadura Militar no Brasil. “Os militares tinham autonomia para inventar absurdos e criar leis para permitir a inquisição contra nossos corpos. A força do estado era usada para nos reprimir, e isso levou a episódios traumáticos e históricos para nosso movimento”.
A construção do manifesto também contou com a colaboração de 16 organizações, que atuam na Parada Livre deste ano. “Ao longo dos 27 anos fomos nos fortalecendo, tanto que, atualmente, é um evento da cidade. Temos um circuito pré-parada para provocar as reflexões sobre igualdade”, conta Carine Vasconcelos.
Desde 2018, a Parada Livre consta no calendário de datas comemorativas e de conscientização de Porto Alegre. Neste domingo, uma equipe da Coordenação de Atenção à Tuberculose, IST, HIV/Aids e Hepatites Virais (Caist) estará na Redenção para levar informações e materiais ao público, das 10h às 17h. Além disso, haverá distribuição de preservativos, gel lubrificante e autotestes de HIV.
O trânsito também contará com cronograma diferencial. A partir das 5h de domingo, haverá bloqueio total da avenida Setembrina até o fim do evento, com desvio pela avenida Paulo Gama. Às 16h deve ocorrer o desfile, passando pela Setembrina, Osvaldo Aranha, José Bonifácio, João Pessoa, Luiz Englert e retornando para a Setembrina. Durante o trajeto, agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) farão bloqueios momentâneos para a passagem do público.
A construção do manifesto também contou com a colaboração de 16 organizações, que atuam na Parada Livre deste ano. “Ao longo dos 27 anos fomos nos fortalecendo, tanto que, atualmente, é um evento da cidade. Temos um circuito pré-parada para provocar as reflexões sobre igualdade”, conta Carine Vasconcelos.
Desde 2018, a Parada Livre consta no calendário de datas comemorativas e de conscientização de Porto Alegre. Neste domingo, uma equipe da Coordenação de Atenção à Tuberculose, IST, HIV/Aids e Hepatites Virais (Caist) estará na Redenção para levar informações e materiais ao público, das 10h às 17h. Além disso, haverá distribuição de preservativos, gel lubrificante e autotestes de HIV.
O trânsito também contará com cronograma diferencial. A partir das 5h de domingo, haverá bloqueio total da avenida Setembrina até o fim do evento, com desvio pela avenida Paulo Gama. Às 16h deve ocorrer o desfile, passando pela Setembrina, Osvaldo Aranha, José Bonifácio, João Pessoa, Luiz Englert e retornando para a Setembrina. Durante o trajeto, agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) farão bloqueios momentâneos para a passagem do público.