Passados sete meses desde o incêndio na unidade da Pousada Garoa, localizada na avenida Farrapos, no Centro de Porto Alegre, a Polícia Civil confirmou que o relatório será divulgado na próxima semana. Em decorrência das chamas, 11 pessoas perderam suas vidas e outras 14 ficaram feridas, na madrugada de 26 de abril.
“Muito provavelmente o delegado Daniel Ordahi (responsável pelo caso), estará finalizando a confecção do relatório, com as últimas análises e conclusões da polícia judiciária, na semana que vem”, afirmou o titular da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, delegado Rodrigo Bozzetto.
Na reta final das investigações, a equipe realiza a revisão do laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), com objetivo de esclarecer se a hipótese de incêndio criminoso está, de fato, afastada. “É um trabalho de fechamento e concatenação das informações - que depois serão analisadas pelo Ministério Público e pelo poder judiciário”, complementa Bozzetto.
“Muito provavelmente o delegado Daniel Ordahi (responsável pelo caso), estará finalizando a confecção do relatório, com as últimas análises e conclusões da polícia judiciária, na semana que vem”, afirmou o titular da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, delegado Rodrigo Bozzetto.
Na reta final das investigações, a equipe realiza a revisão do laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), com objetivo de esclarecer se a hipótese de incêndio criminoso está, de fato, afastada. “É um trabalho de fechamento e concatenação das informações - que depois serão analisadas pelo Ministério Público e pelo poder judiciário”, complementa Bozzetto.
Até outubro, mais de 50 pessoas foram ouvidas, incluindo os responsáveis pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). Segundo o delegado Bozzetto, o maior número de oitivas foi no começo das investigações. “Todos os envolvidos que, porventura, possam ter alguma responsabilidade, foram ouvidos", reforça.
Procurado pela reportagem, o então secretário de Desenvolvimento Social de Porto Alegre, Léo Voigt, que pediu exoneração do cargo ainda em maio, afirmou que não foi procurado para prestar depoimento. “Tenho as mesmas informações da época. Não há um novo fato a não ser ter que esperar o resultado do inquérito, se houve imperícia, negligência, inépcia ou crime, nós não sabemos. Não tive a oportunidade de ser ouvido no inquérito”. Atualmente, o ex-secretário trabalha mediante contratos de consultoria para projetos da Unesco, em Brasília.
Procurado pela reportagem, o então secretário de Desenvolvimento Social de Porto Alegre, Léo Voigt, que pediu exoneração do cargo ainda em maio, afirmou que não foi procurado para prestar depoimento. “Tenho as mesmas informações da época. Não há um novo fato a não ser ter que esperar o resultado do inquérito, se houve imperícia, negligência, inépcia ou crime, nós não sabemos. Não tive a oportunidade de ser ouvido no inquérito”. Atualmente, o ex-secretário trabalha mediante contratos de consultoria para projetos da Unesco, em Brasília.
Durante o andamento das investigações, a prefeitura de Porto Alegre divulgou um relatório de visitas referente ao restante das pousadas da rede. Conforme o executivo municipal, foram identificados problemas estruturais e elétricos na maioria das unidades da Garoa, incluindo ambientes sujos e com a presença de insetos.
“Sempre foram feitas as fiscalizações e sempre foram realizados os ajustes recomendados pelo sistema de assistência social. Essas inconformidades, sempre que assinaladas, eram corrigidas”, argumenta o secretário de Desenvolvimento Social da época, Léo Voigt. De acordo com ele, “apenas uma ou duas unidades foram fechadas por total risco. As demais receberam reparos - nada que justificasse o rompimento do contrato”.
A pousada atingida pelas chamas era umas das conveniadas com a prefeitura da Capital, e não tinha alvará e nem Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI). Mensalmente, a reportagem do Jornal do Comércio buscou os responsáveis pela rede de pousadas, mas não obteve retorno.
Em nota, a prefeitura da Capital informou que não tem mais contrato com pousadas e direcionou para casas de passagem e abrigos municipais o acolhimento da população em situação de rua. O contrato que estava inativo com a rede de pousadas Garoa foi rompido em 9 de outubro. Entre maio e julho, mais de R$ 340 mil foram empenhados à Garoa, segundo o Portal da Transparência. A Investigação Preliminar Sumária (IPS), para apurar os fatos a respeito do contrato com a Pousada Garoa, segue em andamento.
Entre os motivos para demora do resultado do inquérito estão as enchentes que atingiram grande parte do Rio Grande do Sul, incluindo a sede de órgãos municipais e estaduais e o número de vítimas fatais do incêndio.
“Sempre foram feitas as fiscalizações e sempre foram realizados os ajustes recomendados pelo sistema de assistência social. Essas inconformidades, sempre que assinaladas, eram corrigidas”, argumenta o secretário de Desenvolvimento Social da época, Léo Voigt. De acordo com ele, “apenas uma ou duas unidades foram fechadas por total risco. As demais receberam reparos - nada que justificasse o rompimento do contrato”.
A pousada atingida pelas chamas era umas das conveniadas com a prefeitura da Capital, e não tinha alvará e nem Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI). Mensalmente, a reportagem do Jornal do Comércio buscou os responsáveis pela rede de pousadas, mas não obteve retorno.
Em nota, a prefeitura da Capital informou que não tem mais contrato com pousadas e direcionou para casas de passagem e abrigos municipais o acolhimento da população em situação de rua. O contrato que estava inativo com a rede de pousadas Garoa foi rompido em 9 de outubro. Entre maio e julho, mais de R$ 340 mil foram empenhados à Garoa, segundo o Portal da Transparência. A Investigação Preliminar Sumária (IPS), para apurar os fatos a respeito do contrato com a Pousada Garoa, segue em andamento.
Entre os motivos para demora do resultado do inquérito estão as enchentes que atingiram grande parte do Rio Grande do Sul, incluindo a sede de órgãos municipais e estaduais e o número de vítimas fatais do incêndio.