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Publicada em 22 de Agosto de 2024 às 18:44

GHC comemora realização de 50 transplantes de medula óssea

Coquetel será servido nesta sexta-feira (23) em comemoração aos 50 transplantes

Coquetel será servido nesta sexta-feira (23) em comemoração aos 50 transplantes

GHC/Divulgação/JC
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Na manhã desta sexta-feira (23), o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) realiza um ato comemorativo à realização de 50 transplantes de medula óssea. Durante a comemoração, que contará com a participação de profissionais que atuam no GHC, de gestores e transplantados, será servido um coquetel. O evento será realizado no quinto andar do novo Centro de Oncologia e Hematologia, na avenida Francisco Trein. Com a recente inauguração do Centro de Oncologia e Hematologia, as perspectivas são positivas, uma vez que será possível ampliar os atendimentos aos usuários do SUS que necessitam de tratamento. Na área de Hematologia, são 14 novos leitos, o que possibilitará a realização de 70 transplantes desse tipo por ano. Com a ampliação e o credenciamento junto à Central de Transplantes do Estado/Ministério da Saúde, também será possível a realização de transplantes alogênicos, permitindo atender pacientes com leucemias agudas, patologias que exigem urgência na realização do procedimento.
Na manhã desta sexta-feira (23), o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) realiza um ato comemorativo à realização de 50 transplantes de medula óssea. Durante a comemoração, que contará com a participação de profissionais que atuam no GHC, de gestores e transplantados, será servido um coquetel. O evento será realizado no quinto andar do novo Centro de Oncologia e Hematologia, na avenida Francisco Trein.

Com a recente inauguração do Centro de Oncologia e Hematologia, as perspectivas são positivas, uma vez que será possível ampliar os atendimentos aos usuários do SUS que necessitam de tratamento. Na área de Hematologia, são 14 novos leitos, o que possibilitará a realização de 70 transplantes desse tipo por ano. Com a ampliação e o credenciamento junto à Central de Transplantes do Estado/Ministério da Saúde, também será possível a realização de transplantes alogênicos, permitindo atender pacientes com leucemias agudas, patologias que exigem urgência na realização do procedimento.
O transplante de medula óssea é utilizado no tratamento de diversos tumores hematológicos, como leucemia, linfoma, mieloma múltiplo, além de tumores de testículo e pediátricos e em casos de doenças benignas da medula, entre elas a anemia falciforme e anemia aplástica.

"Cada transplante realizado renova as energias da equipe multiprofissional, dos pacientes e de seus familiares, após um período geralmente difícil”, salienta o coordenador médico do Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo, Marcelo Capra.

O transplante consiste, basicamente, em coletar as células que dão origem ao sistema sanguíneo (células-tronco hematopoiéticas) e armazená-las em geladeira ou freezer. Depois, é realizada quimioterapia de altas doses, com ou sem radioterapia. O objetivo é eliminar a doença, mas as células-tronco saudáveis, que permaneceram na medula do paciente, também são atingidas. Após esse tratamento, e com a medula vazia, as células-tronco coletadas são reinseridas por meio de uma veia. Feito isso, irão ganhar a corrente sanguínea e retornar à medula óssea para, então, voltar a produzir sangue. Esse processo final é chamado de "pega" da medula.
Marcelo Capra explica que existem dois tipos de transplantes, um em que o doador é o próprio paciente, denominado autólogo, e o outro, o alogênico, no qual o doador é um familiar (aparentado) ou um doador obtido junto ao Banco de Doadores de Medula (não aparentado). No GHC, segundo ele, os transplantes autólogos são realizados há 2 anos.

“Neste período, muitas histórias de vida foram compartilhadas e desenvolvemos uma metodologia que combina excelência técnica com um profundo cuidado com os pacientes e familiares”, destaca.

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