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Publicada em 04 de Julho de 2024 às 12:08

Gaúchos poderão pedir alteração de local da prova no Concurso Público Nacional Unificado

As novas regras valem para situações que inviabilizem a aplicação da prova para ao menos 0,5% dos inscritos

As novas regras valem para situações que inviabilizem a aplicação da prova para ao menos 0,5% dos inscritos

Arte/Edmar Souza/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
Como ainda não foi normalizada a logística aérea no Rio Grande do Sul após as enchentes de maio de 2024, candidatos gaúchos ou inscritos para fazer o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) no RS poderão pedir a alteração de local da prova. Decreto federal publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (4) estende a mudança para o caso de ocorrência de eventos excepcionais e imprevisíveis que afetarem a infraestrutura logística e inviabilizem a aplicação da prova para ao menos 0,5% dos inscritos na seleção.
Como ainda não foi normalizada a logística aérea no Rio Grande do Sul após as enchentes de maio de 2024, candidatos gaúchos ou inscritos para fazer o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) no RS poderão pedir a alteração de local da prova. Decreto federal publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (4) estende a mudança para o caso de ocorrência de eventos excepcionais e imprevisíveis que afetarem a infraestrutura logística e inviabilizem a aplicação da prova para ao menos 0,5% dos inscritos na seleção.
“O concurso está confirmado para o dia 18 de agosto, mas estamos tomando medidas para garantir a igualdade de condições a todos”, afirmou a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, em coletiva na qual apresentou o novo cronograma e ajustes no edital do pleito.
No dia 7 de agosto, será divulgado o cartão de confirmação de inscrição, com os detalhes sobre os locais de provas. Os resultados finais vão sair até 21 de novembro e a convocação para posse deve ter início em janeiro de 2025.
Entre as alterações do concurso também consta a previsão de reembolso para quem desistir de fazer a prova na nova data e a previsão de aplicação extraordinária da prova em caso de novos desastres. No caso de reembolso (para qualquer candidato inscrito em todo o País) e de mudança de local de prova (apenas para os candidatos residentes ou inscritos no Rio Grande do Sul) o prazo é o mesmo para efetuar o pedido: 5 a 7 de julho.
Inovação na gestão
O adiamento do CNPU devido à tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul levou o Ministério da Gestão a incorporar medidas para novos casos de eventos climáticos extremos, que foram contemplados nas alterações do edital. O objetivo é garantir a aplicação do concurso em quaisquer das situações previstas sem prejuízo para candidatos afetados pelas enchentes.
Será criado o dispositivo de aplicação extraordinária no caso de eventos que afetem gravemente a infraestrutura logística, inviabilizando a aplicação da prova para pelo menos 0,5% dos inscritos. Nesses casos, haverá uma aplicação extraordinária de prova para vagas suplementares.
“A nova regra foi pensada para que novos eventos climáticos extremos não prejudiquem ainda mais as populações afetadas, quanto à aplicação do concurso, nem tenhamos de adiar novamente o certame em todo o país”, explica Alexandre Retamal, coordenador-geral de logística do CPNU.

Logística
O adiamento do CNPU exigiu uma logística reversa: foram recolhidos todos os 18.757 malotes de prova e levados para um local seguro, depois de terem sido checados, um a um, por uma equipe de segurança, confirmando que todos estavam intactos. A rede de segurança, coordenada pelo MGI, conta com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Força Nacional (FN), Secretarias de Segurança Pública Estaduais, além da Fundação Cesgranrio e dos Correios.
O CNPU reunirá mais de 2,1 milhões de candidatos e oferecerá 6.640 vagas para 21 órgãos da administração pública federal.

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