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Publicada em 24 de Junho de 2024 às 13:49

Cremers realiza levantamento sobre impacto das enchentes nas instituições de saúde

Presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade (c), apresentou levantamento aos deputados federais Maria do Rosário, Dionilso Marcon e Lucas Redecker

Presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade (c), apresentou levantamento aos deputados federais Maria do Rosário, Dionilso Marcon e Lucas Redecker

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) realiza um levantamento sobre o impacto das enchentes de maio de 2024 nas instituições de saúde do Estado. O estudo está sendo feito com diretores técnicos responsáveis por instituições de saúde concentradas nas regiões Metropolitana, dos Vales e da Serra. Mais de 70% das instituições caracterizam-se como sendo de atendimento de nível primário e secundário. Os dados fazem parte do documento "Enfrentamento às Enchentes - Levantamento das instituições de Saúde do RS" apresentado nesta segunda-feira (24) pelo presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, durante evento na sede do Conselho. O documento foi entregue aos deputados federais Dionilso Marcon (PT), líder da bancada gaúcha no Congresso Nacional, Maria do Rosário (PT) e Lucas Redecker (PSDB).
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) realiza um levantamento sobre o impacto das enchentes de maio de 2024 nas instituições de saúde do Estado. O estudo está sendo feito com diretores técnicos responsáveis por instituições de saúde concentradas nas regiões Metropolitana, dos Vales e da Serra. Mais de 70% das instituições caracterizam-se como sendo de atendimento de nível primário e secundário. Os dados fazem parte do documento "Enfrentamento às Enchentes - Levantamento das instituições de Saúde do RS" apresentado nesta segunda-feira (24) pelo presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, durante evento na sede do Conselho. O documento foi entregue aos deputados federais Dionilso Marcon (PT), líder da bancada gaúcha no Congresso Nacional, Maria do Rosário (PT) e Lucas Redecker (PSDB).
O questionário foi encaminhado para 39 mil profissionais médicos filiados ao Cremers e instituições hospitalares de pequeno e grande porte que foram atingidos na estrutura física e de pessoal. As propostas foram encaminhadas aos 31 deputados federais da bancada federal do Rio Grande do Sul e aos três senadores - Paulo Paim, Hamilton Mourão e Irineu Orth. Trindade diz que a ideia é buscar recursos financeiros. "Muitos colegas médicos precisam importar, por exemplo, equipamentos de ecografia, e alguns deles não tinham seguro", destaca. 
A deputada Maria do Rosário (PT) disse que a bancada gaúcha vai apoiar a recuperação de todas as unidades de saúde porque foi um compromisso assumido pelo governo federal. Já Lucas Redecker (PSDB) afirmou que a bancada federal está trabalhando em conjunto para a recuperação do Rio Grande do Sul. Maria do Rosário explicou que a bancada gaúcha foi a primeira a ter prioridade no Brasil na liberação de emendas parlamentares. "Tivemos mais de R$ 600 milhões liberados em emendas para o Rio Grande do Sul adiantados pelo governo federal", acrescentou.
Segundo Trindade, o estudo mostra que mais de 70% das instituições caracterizam-se como sendo de atendimento de nível primário e secundário e 64% instituições tem até 100 leitos hospitalares. Apenas 28% tem UTI em sua instituição (predomínio de UTIs adulto). Neste sentido, 75% declararam que somente poderiam expandir leitos de UTI com auxílio externo - recursos humanos, equipamentos e insumos.
O levantamento aponta que sobre viabilidade de aumento de leitos de enfermaria, 57% das instituições de saúde declararam que somente poderiam expandir leitos de enfermaria com auxílio externo (recursos humanos/equipamentos/insumos) e 28,6% relataram não possuir nenhuma condição para aumento de leitos. Quanto à capacidade de realizar procedimentos cirúrgicos, 50% dos entrevistados relataram condições para a realização de procedimentos de baixa e média complexidade, sendo que 28,6% não apresentavam, naquele momento, condições para realização de quaisquer procedimentos. No documento entregue aos deputados federais, consta também a implantação de salário básico para médicos do setor público no valor de cinco salários mínimos.

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