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Publicada em 09 de Junho de 2024 às 14:21

Tempo firme e calor levam milhares de pessoas ao Brique da Redenção

Tradicional feira no Parque da Redenção atraiu visitantes ontem

Tradicional feira no Parque da Redenção atraiu visitantes ontem

JÚLIA FERNANDES/ESPECIAL/JC
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Júlia Fernandes
Júlia Fernandes Repórter
Faltando pouco mais de 10 dias para o início do inverno, Porto Alegre registrava, neste domingo (9), por volta das 12h, uma temperatura de 28ºC. O tempo ensolarado e quente levou milhares de pessoas às ruas da capital. O Brique da Redenção, que acontece todos os fins de semana na Avenida José Bonifácio, junto ao Parque da Redenção, no bairro Farroupilha, estava apinhado de famílias que aproveitavam o tempo seco na cidade. Os artesãos e proprietários das bancas do brique comemoravam a retomada do movimento no local, após a cheia do Guaíba que atingiu Porto Alegre.“Este é o terceiro fim de semana que estamos aqui depois de três semanas em casa sem conseguir trabalhar. O fim de semana retrasado foi fraco, semana passada teve mais pessoas circulando e foi um pouco melhor, e hoje está sendo muito bom”, comenta Paulo Haro, proprietário da Haron Artipics, que comercializa quadros com fotografias de pontos turísticos da capital.
Faltando pouco mais de 10 dias para o início do inverno, Porto Alegre registrava, neste domingo (9), por volta das 12h, uma temperatura de 28ºC. O tempo ensolarado e quente levou milhares de pessoas às ruas da capital. O Brique da Redenção, que acontece todos os fins de semana na Avenida José Bonifácio, junto ao Parque da Redenção, no bairro Farroupilha, estava apinhado de famílias que aproveitavam o tempo seco na cidade. Os artesãos e proprietários das bancas do brique comemoravam a retomada do movimento no local, após a cheia do Guaíba que atingiu Porto Alegre.

“Este é o terceiro fim de semana que estamos aqui depois de três semanas em casa sem conseguir trabalhar. O fim de semana retrasado foi fraco, semana passada teve mais pessoas circulando e foi um pouco melhor, e hoje está sendo muito bom”, comenta Paulo Haro, proprietário da Haron Artipics, que comercializa quadros com fotografias de pontos turísticos da capital.
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Na maioria das bancas, pequenas filas se formavam com possíveis clientes em busca de objetos de decoração, discos de vinil, CDs, livros, comida, entre outros itens. As pequenas lojas que vendem produtos que destacam a cultura e costumes gaúchos ganharam maior atenção dos frequentadores, mas havia espaço para todos.

24 anos presente no Brique da Redenção, a banca de acarajé Pedacinho da Bahia trabalhava a todo vapor para atender aos pedidos. As quatro funcionárias que montavam as refeições tentavam dar conta da fila que se formava. “A cidade já está mais ativa. Graças a Deus, estamos percebendo uma volta. Paramos por três domingos e ficar parados esse tempo é perda. Nossa semana depende de um domingo; quando ficamos três domingos parados, compromete muita coisa”, explica Maria Célia Ribeiro, proprietária da banca.

Com o movimento no brique, os restaurantes e lojas ao redor do Parque da Redenção também registravam movimento, refletindo a necessidade de muitas pessoas de retomar seus pequenos momentos de lazer. “Eu moro aqui na Cidade Baixa, na Travessa Pesqueiros. Fiquei 18 dias fora de casa e estou voltando hoje a frequentar a Redenção. Isso é vida. Para mim, está sendo maravilhoso poder retornar a uma rotina mais tranquila”, declara Cleci Alves, moradora da região.

Para quem depende unicamente da renda do Brique da Redenção, é hora de respirar um pouco mais aliviado. “Nós fomos atingidos no seco. Moramos em Torres, mas nosso trabalho é aqui, tanto no sábado quanto no domingo. Durante a semana, produzimos o material, cortamos os quadros, preparamos as fotografias”, explica Paulo. De acordo com o artista, ele e a esposa ficaram sem retorno financeiro durante o mês de maio e tiveram que contar com a ajuda de familiares.

Retratamos a Porto Alegre alegre. Não queríamos fotografar desgraça, fotografar o trabalho dos outros debaixo d’água. Doeu muito ver a cidade daquele jeito, uma coisa meio apocalíptica. É maravilhoso ver as pessoas voltando a circular, a gente conseguindo trabalhar, os colegas conseguindo trabalhar”, declara Paulo.

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