O município de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, voltou a registrar alagamentos, nesta segunda-feira (3), em função da chuva, mas, principalmente, pelo represamento das águas provenientes dos rios Caí e Sinos em função do vento Sul. De acordo com o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, seis bairros que ficam próximos do lago Guaíba voltaram a ser prejudicados, fazendo com que as pessoas tomassem medidas como, por exemplo, colocar seus pertences em locais elevados ou retirá-los de suas casas.
“É uma situação bem angustiante para quem mora na beira do rio, as águas que haviam baixado bastante, porém, agora com o represamento, em função do vento, tem gerado muita insegurança em parte da população do município”, cita o prefeito.
Os bairros atingidos são: Engenho, parte do Centro, Alvorada, Ermo e Alegria. A cota de inundação do município é de 4 metros; estava em 3,70m e agora já chegou aos 4,20m. Os bairros atingidos ficam nas margens do lago Guaíba, onde há aproximadamente 2 mil casas. Segundo o prefeito, a situação do bairro Cohab Santa Rita, porém, é diferente dos demais, uma vez que foi atingido pelas águas do rio Jacuí e que vieram do município de Eldorado do Sul. “As águas ultrapassaram a BR-116 e chegaram nos bairros Cohab e Santa Rita, que possuem 10,5 mil famílias”, explica Maranata.
O prefeito diz que ainda não tem um levantamento sobre o que foi perdido na enchente. “Talvez na próxima semana tenhamos um número aproximado dos prejuízos”, destaca. O município está no momento fazendo uma grande operação de limpeza das ruas dos bairros atingidos pela histórica enchente em Guaíba. “Nós já retiramos 3,1 mil caçambas de entulhos e resíduos sólidos das ruas. Estamos fazendo um mutirão e talvez nos próximos 20 dias deixe a cidade praticamente limpa”, diz.
No final de semana foram priorizados os bairros Cohab e Santa Rita. No total, a operação contou no sábado, 1º, com 26 caminhões; 1 máquina pá carregadeira; 1 escavadeira; 1 caminhão garra; 1 caminhão roll on com 5 caixas; e, no domingo, 2, com duas retroescavadeiras, 5 caminhões, 1 caminhão garra; e 1 caminhão roll on com 5 caixas. Ele projeta que a cidade esteja limpa em um prazo aproximado de 60 dias.
Conforme o prefeito, no momento, 419 pessoas estão nos abrigos do município, sendo que deste número, 260 são de Eldorado do Sul. O número de abrigos ativos e regulares, também diminuiu de 74, para 20 locais à disposição da população. No último dia 14, o município tinha 57 mil pessoas atingidas pela enchente, incluindo as que vieram de Eldorado do Sul. No último levantamento que foi feito em Guaíba, 12,4 mil casas foram afetadas no município e aproximadamente 42 mil pessoas atingidas pelas águas.
Maranata explica que há necessidade de doações, principalmente, de alimentos. “São consumidas 20 toneladas de alimentos por dia”, explica. Guaíba precisa também de sabão em pó, água sanitária, detergentes e demais produtos de limpeza. E, em função do frio, estão faltando cobertores para os abrigados.
No trabalho de reconstrução do município, o prefeito informa que, nesta semana, deve retornar as atividades das escolas. “Nós já conseguimos com a ajuda da Marinha do Brasil, a reforma total da nossa maior escola, que é a Santa Rita de Cássia, localizada no bairro Santa Rita. Ganhamos também material escolar e classe e cadeias da prefeitura de Joinville (SC)”, destaca.
“É uma situação bem angustiante para quem mora na beira do rio, as águas que haviam baixado bastante, porém, agora com o represamento, em função do vento, tem gerado muita insegurança em parte da população do município”, cita o prefeito.
Os bairros atingidos são: Engenho, parte do Centro, Alvorada, Ermo e Alegria. A cota de inundação do município é de 4 metros; estava em 3,70m e agora já chegou aos 4,20m. Os bairros atingidos ficam nas margens do lago Guaíba, onde há aproximadamente 2 mil casas. Segundo o prefeito, a situação do bairro Cohab Santa Rita, porém, é diferente dos demais, uma vez que foi atingido pelas águas do rio Jacuí e que vieram do município de Eldorado do Sul. “As águas ultrapassaram a BR-116 e chegaram nos bairros Cohab e Santa Rita, que possuem 10,5 mil famílias”, explica Maranata.
O prefeito diz que ainda não tem um levantamento sobre o que foi perdido na enchente. “Talvez na próxima semana tenhamos um número aproximado dos prejuízos”, destaca. O município está no momento fazendo uma grande operação de limpeza das ruas dos bairros atingidos pela histórica enchente em Guaíba. “Nós já retiramos 3,1 mil caçambas de entulhos e resíduos sólidos das ruas. Estamos fazendo um mutirão e talvez nos próximos 20 dias deixe a cidade praticamente limpa”, diz.
No final de semana foram priorizados os bairros Cohab e Santa Rita. No total, a operação contou no sábado, 1º, com 26 caminhões; 1 máquina pá carregadeira; 1 escavadeira; 1 caminhão garra; 1 caminhão roll on com 5 caixas; e, no domingo, 2, com duas retroescavadeiras, 5 caminhões, 1 caminhão garra; e 1 caminhão roll on com 5 caixas. Ele projeta que a cidade esteja limpa em um prazo aproximado de 60 dias.
Conforme o prefeito, no momento, 419 pessoas estão nos abrigos do município, sendo que deste número, 260 são de Eldorado do Sul. O número de abrigos ativos e regulares, também diminuiu de 74, para 20 locais à disposição da população. No último dia 14, o município tinha 57 mil pessoas atingidas pela enchente, incluindo as que vieram de Eldorado do Sul. No último levantamento que foi feito em Guaíba, 12,4 mil casas foram afetadas no município e aproximadamente 42 mil pessoas atingidas pelas águas.
Maranata explica que há necessidade de doações, principalmente, de alimentos. “São consumidas 20 toneladas de alimentos por dia”, explica. Guaíba precisa também de sabão em pó, água sanitária, detergentes e demais produtos de limpeza. E, em função do frio, estão faltando cobertores para os abrigados.
No trabalho de reconstrução do município, o prefeito informa que, nesta semana, deve retornar as atividades das escolas. “Nós já conseguimos com a ajuda da Marinha do Brasil, a reforma total da nossa maior escola, que é a Santa Rita de Cássia, localizada no bairro Santa Rita. Ganhamos também material escolar e classe e cadeias da prefeitura de Joinville (SC)”, destaca.
Maranata fala que o bairro Santa Rita conta com 9 escolas e dois postos de saúde e que a prefeitura quer agora a retomada destes espaços públicos. O poder executivo também está realizando o trabalho de “tapa buraco” nas ruas do município. “Há um pedido de (recursos) por parte da prefeitura no valor de R$ 1,2 milhão para construção de uma galeria em uma parte da cidade e que foi rompida, localizada na divisa do bairro Santa Rita com o centro da cidade. A área está com uma ponte de madeira, improvisada”, explica. Ainda de acordo com Maranata, a ponte permite apenas a passagem de veículos leves, sendo que o trânsito é feito um por vez. A obra, segundo ele, é muito importante para a malha viária e logística de Guaíba.
O município está com o abastecimento de água e energia elétrica normalizados. Maranata informa que a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) vai isentar os moradores que não pagaram a conta de maio, bem como a de junho. “Já a CEEE Equatorial também está estudando o assunto, mas ainda não tem uma definição”, diz.
Em relação às cidades temporárias, Maranata cita: “fizemos um levantamento do que nós vamos conseguir. Nossa demanda é de cerca de 500 casas, de pessoas que não vão ter para onde retornar, mas nós temos no município aproximadamente 700 casas – da ‘Minha Casa Minha Vida’, um e dois - e que do governo federal e que estão sendo construídas. O governo federal promete, então, a aquisição destas casas e isto já irá absorver a nossa demanda, o que evitaria fazer estes alojamentos temporários”.
O prefeito acrescenta que manterá um abrigo para aquelas pessoas que não tenham, em hipótese alguma, um lugar para onde retornar. O poder executivo vai abrigar estas famílias até que haja a entrega de uma casa nova dentro de um local estipulado pelo governo para uma casa nova com um valor de até R$ 200 mil.
O município está com o abastecimento de água e energia elétrica normalizados. Maranata informa que a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) vai isentar os moradores que não pagaram a conta de maio, bem como a de junho. “Já a CEEE Equatorial também está estudando o assunto, mas ainda não tem uma definição”, diz.
Em relação às cidades temporárias, Maranata cita: “fizemos um levantamento do que nós vamos conseguir. Nossa demanda é de cerca de 500 casas, de pessoas que não vão ter para onde retornar, mas nós temos no município aproximadamente 700 casas – da ‘Minha Casa Minha Vida’, um e dois - e que do governo federal e que estão sendo construídas. O governo federal promete, então, a aquisição destas casas e isto já irá absorver a nossa demanda, o que evitaria fazer estes alojamentos temporários”.
O prefeito acrescenta que manterá um abrigo para aquelas pessoas que não tenham, em hipótese alguma, um lugar para onde retornar. O poder executivo vai abrigar estas famílias até que haja a entrega de uma casa nova dentro de um local estipulado pelo governo para uma casa nova com um valor de até R$ 200 mil.