Em nova atualização das medidas tomadas pelo governo federal para auxílio ao Rio Grande do Sul após a tragédia climática que afetou o Estado, o Ministério da Saúde comunicou a publicação de portarias que destinarão um total de R$ 202,2 milhões para reforço do SUS. O anúncio ocorreu durante coletiva de imprensa realizada em auditório do Banco do Brasil, em Porto Alegre, no início da tarde desta terça-feira (21).
"Algumas dessas ações já estavam em curso antes do desastre ambiental, mas foram aceleradas e aperfeiçoadas nesse processo. Então, em relação a recursos emergenciais, serão liberados R$ 66,3 milhões à farmácia básica na atenção primária", explicou a titular da pasta, Nísia Trindade.
Além disso, ela divulgou um valor de R$ 56,6 milhões, em parecela única, para o custeio de atendimentos de adultos com doenças respiratórias graves e R$ 135,9 milhões para um trabalho de fortalecimento do SUS (que inclui a recuperação e constrição de novas Unidades Básicas de Saúde em 33 municípios).
Com a palavra, o ministro Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, ressaltou que as medidas começam a ser desenhadas a partir da retirada da água e da lama dos imóveis atingidos. Por isso, segundo ele, o momento é de ampliar a capacidade das bombas para que esse serviço seja acelerado.
"Já são três mudanças importantes que vão ter impacto em situações semelhantes que venham a ocorrer. Primeiro, a criação do rito sumário, para que os municípios possam receber adiantamento mediante a um ofício. Segundo, a criação da política de apoio do bem-estar animal, permitindo que as prefeituras recebam recursos com ritos bastante simplificados. E agora, a terceira mudança que permite a inclusão do trabalho de esgotamento de água", elencou Pimenta.
Presente no encontro com a imprensa, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou que já começa a conversar com os prefeitos para traçar os planos de reconstrução. De acordo com ele, já são 318 planos já foram aprovados. Entre eles, o que trata da liberação dos R$ 51,1 mil para as famílias atingidas pela tragédia. "As prefeituras vão fazer o cadastro, e a Caixa Econômica Federal se encarrega do pagamento desses recursos.