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Publicada em 13 de Maio de 2024 às 13:03

Entidades recomendam vacinação de socorristas e atingidos por enchentes no RS

Exposição às águas das cheias eleva risco de doenças

Exposição às águas das cheias eleva risco de doenças

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Agências
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) divulgaram uma nota técnica orientando sobre a vacinação das populações atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, trabalhadores da saúde que atuam no atendimento às vítimas e socorristas. Fatores como o contato com as águas das cheias e aglomeração de pessoas em abrigos elevam o risco de transmissão de diversas doenças, entre elas a leptospirose, podendo desencadear surtos nos próximos meses.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) divulgaram uma nota técnica orientando sobre a vacinação das populações atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, trabalhadores da saúde que atuam no atendimento às vítimas e socorristas. Fatores como o contato com as águas das cheias e aglomeração de pessoas em abrigos elevam o risco de transmissão de diversas doenças, entre elas a leptospirose, podendo desencadear surtos nos próximos meses.
As entidades defendem que crianças, adolescentes e adultos estejam protegidos contra doenças evitáveis por vacinação, de acordo com as recomendações atuais. Os socorristas e profissionais da área de saúde também devem ser imunizados contra doenças que já possuem vacina.
A nota técnica recomenda que sejam aplicados nas vítimas das enchentes os seguintes imunizantes: Influenza 2024 e Covid-19, Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Hepatite A, Tétano e Raiva (após mordida de animal mamífero, inclusive cavalos e gado, por exemplo, ou exposição a morcego de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde). Nos casos em que a pessoa possui a carteira de vacinação comprovando que está em dia com um dos imunizantes, não será necessária nova aplicação.
Além das vacinas citadas acima, a orientação é que as pessoas envolvidas nos resgates, socorristas e trabalhadores da saúde sejam imunizados também contra a Hepatite B e a Febre tifóide.
Crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes, pacientes especiais (comorbidades e imunossupressos) que tenham registro de vacinação somente completam doses não realizadas para a faixa etária, ou situação clínica, de acordo com os calendários de imunização específicos do Ministério da Saúde do Brasil (https://www.gov.br/saude/ptbr/vacinacao/calendario). Já aqueles que não possuem o registro, as entidades orientam que sejam considerados não vacinados para as vacinas especialmente recomendadas na nota técnica documento.
Veja a íntegra da nota da SBI, SGI e SBIm:

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