Alguns trechos elevados da Capital também apareciam no mapa, caso da avenida Independência. Mais tarde, a Defesa Civil postou um novo comunicado nas redes sociais explicando que era preciso levar em consideração a altura do terreno.
Áreas mais altas não serão afetadas com a mesma intensidade do que as mais baixas. Quem mora em áreas mais baixas deve buscar abrigo em locais seguros, longe da zona vermelha do mapa. https://t.co/3cTVU7rQrO
— Defesa Civil RS (@DefesaCivilRS) May 5, 2024
O IPH elaborou um mapa interativo que apresenta uma estimativa da inundação na Região Metropolitana, Vales do Sinos, Caí, Jacuí e margens do Guaíba. O material pode ser conferido no link ufrgs.br/iph/mapa-da-inundacao-da-regiao-metropolitana-de-porto-alegre. Para o mapeamento das áreas potencialmente inundadas, foi considerada a ausência de estruturas de proteção, como muro, diques e casas de bombas.
A equipe do IPH também elaborou uma estimativa preliminar do número de pessoas e domicílios atingidos pelas cheias na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). O levantamento se baseou na mancha de inundação estimada e nos dados do Censo Demográfico 2022.
Segundo a análise, as cheias impactaram mais de meio milhão de pessoas na Região Metropolitana (587.439) em 263.369 domicílios. A cidade da RMPA com mais pessoas afetadas foi Canoas (160.653), seguida por Porto Alegre (126.606) e São Leopoldo (88.999).
A íntegra das estimativas elaboradas pelo IPH/Ufrgs podem ser conferidos no site www.ufrgs.br/iph.