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Publicada em 21 de Março de 2024 às 21:09

RS registra mais cinco óbitos por dengue; mortos chegam a 34

 Com isso, o Estado registra agora 34 mortes em decorrência da doença

Com isso, o Estado registra agora 34 mortes em decorrência da doença

MAURO PIMENTEL/AFP/JC
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Na tarde desta quinta-feira (21), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais cinco óbitos (quatros homens e uma mulher), por dengue no Rio Grande do Sul. Com isso, o Estado registra agora 34 mortes em decorrência do vírus no ano de 2024. 
Na tarde desta quinta-feira (21), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais cinco óbitos (quatros homens e uma mulher), por dengue no Rio Grande do Sul. Com isso, o Estado registra agora 34 mortes em decorrência do vírus no ano de 2024. 
Duas vítimas fatais eram de Novo Hamburgo, cidade que apresenta 1.768 casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes. Trata-se de dois homens, de 83 anos e 34 anos, ambos com comorbidades, que vieram a óbito em 15 e 18 de março, respectivamente. 
Também no dia 15, o Estado registrou a morte de uma mulher, de 77 anos, com comorbidade, em Carazinho. Antes, em 13 de março, um homem, de 58 anos, residente de Capão da Canoa faleceu vítima da doença. Ele tinha comorbidade, porém o caso não é autóctone - a infecção ocorreu no estado de Paraíba. O caso mais recente vem de Gravataí, onde outro homem, com 59 anos, faleceu no dia 19 de março. O óbito ocorreu em João Pessoa-PB.
Diante do elevado número de casos, a SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Até o momento, em todo o Brasil, apenas 14,5% do público-alvo e 0,2% de toda a população se vacinaram contra a dengue. Das 1.235.236 doses distribuídas pelo SUS desde o início da vacinação, no dia 9 de fevereiro,  somente 451.412 foram aplicadas. Pouco mais de 3,1 milhões de pessoas se enquadram nos critérios para o recebimento da vacina.
O Ministério da Saúde define o público-alvo como crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, moradores das 521 cidades escolhidas para a administração das doses na primeira etapa da companha. A seleção dos municípios foi baseada na taxa de transmissibilidade da doença, o número de habitantes (superior a 100 mil) e prevalência do sorotipo 2. A limitação foi feita devido à baixa capacidade de produção do laboratório.
Neste primeiro momento, nenhum município gaúcho foi contemplado com a disponibilização das vacinas pelo sistema público de saúde
 

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