Após duas quedas, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil aumentou, passando de 0,754 para 0,760, patamar considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), responsável pela divulgação do indicador, mas abaixo do registrado pré-pandemia.
Antes da pandemia, o IDH do Brasil chegou a ficar em 0,766, mas houve queda diante dos impactos socioeconômicos da crise sanitária. Agora, o patamar voltou a subir, sobretudo por causa da melhora na expectativa de vida. Ainda assim, o País caiu duas posições no ranking global de desenvolvimento da ONU, passando de 87º, em 2021, para 89º, em 2022. O Brasil fica à frente de outros países sul-americanos, como Colômbia e Equador, mas atrás de Uruguai e Argentina.
A média do indicador na América Latina é de 0,763, ligeiramente acima do brasileiro. O ranking é liderado por Suíça, Noruega e Islândia. Os EUA aparecem na 20ª colocação, enquanto a China surge na 75.ª e a Índia, na 134ª. A expectativa de vida no País voltou a subir após a pandemia, passando de 72,8 anos para 73,4. A renda per capita também aumentou no mesmo período, de US$ 14.379 (R$ 71,89) para US$ 14.615 (R$ 73,07). Mas a expectativa de escolaridade (em anos de estudo) ficou estagnada em 15,6.