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Publicada em 12 de Março de 2024 às 18:04

Governo do RS decreta situação de emergência em função da dengue

O Rio Grande do Sul deve ser incluído na lista de prioridades para receber a vacina Qdenga

O Rio Grande do Sul deve ser incluído na lista de prioridades para receber a vacina Qdenga

DOUGLAS MAGNO/AFP/JC
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A situação da dengue no Rio Grande do Sul vem se agravando nos últimos dias. Nesta terça-feira (12), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde confirmou mais três mortes pela doença. Diante disso, o governador Eduardo Leite decretou situação de emergência sanitária no Estado. O decreto destaca a necessidade do fornecimento de vacinas pelo Ministério da Saúde. O texto deve ser publicado na edição desta quarta-feira do Diário Oficial.
A situação da dengue no Rio Grande do Sul vem se agravando nos últimos dias. Nesta terça-feira (12), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde confirmou mais três mortes pela doença. Diante disso, o governador Eduardo Leite decretou situação de emergência sanitária no Estado. O decreto destaca a necessidade do fornecimento de vacinas pelo Ministério da Saúde. O texto deve ser publicado na edição desta quarta-feira do Diário Oficial.
O RS apresenta, no momento, 38.379 notificações de dengue. Destes, 17.726 são casos confirmados. O total de óbitos em 2024 já chega a 20 pessoas. As informações foram publicadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) em suas redes sociais.
Os recentes óbitos confirmados são de uma mulher de 58 anos, de São Leopoldo, no dia 22 de fevereiro, e de outra de 81 anos, em Santa Rosa, no dia 6 de março. Também houve outro óbito, de um homem de 76 anos, em Iraí, em 8 de março. Desses, todos possuíam comorbidades.
A cidade de São Leopoldo, segundo dados da SES, tem 820 casos prováveis a cada 100.000 habitantes. Já Santa Rosa possui 3.403, enquanto Iraí tem 5.685 casos prováveis para cada 100.000 habitantes.
O órgão orienta que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas - como febre, dor atrás dos olhos, no corpo e de cabeça -, para evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

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