A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste mês o Baricitinibe para o tratamento de alopecia areata, tipo grave de queda de cabelos causado por doença autoimune. Embora a notícia tenha deixado muitas pessoas que sofrem com a perda dos fios esperançosas, o remédio não é indicado para todos os tipos do problema. No Brasil, ele é vendido com o nome comercial de Olumiant, produzido pelo laboratório Eli Lilly.
É importante diferenciar a alopecia areata da alopecia androgenética. A primeira é um distúrbio que atinge entre 1% e 2% da população brasileira. Já a segunda, popularmente conhecida como calvície, tem maior incidência entre os brasileiros, é de origem genética, mais comum na faixa etária dos 40 a 50 anos. As duas doenças atingem tanto homens quanto mulheres (confira abaixo os sintomas e tratamentos).
O médico tricologista Marcos Kawasaki explica que o Baricitinibe não é novidade no mercado. O medicamento já é usado para doenças como artrite reumatóide, dermatite atópica e casos graves de Covid-19. “Alguns estudos internacionais apontaram o Baricitinibe como um potencial aliado no tratamento da alopecia areata, mas nos casos graves. O resultado varia de paciente para paciente”, explica Kawasaki, que é sócio-fundador da rede de clínicas de transplantes capilares Novofio.
A liberação da Anvisa vale para os casos de alopecia areata em pacientes adultos. O especialista salienta que a medicação tem custo elevado, não sendo coberta nem oferecida por nenhum plano de saúde. Vendido em cápsulas, a caixa com 30 comprimidos da dosagem de 4mg custa cerca de R$ 5 mil.
O médico tricologista Marcos Kawasaki explica que o Baricitinibe não é novidade no mercado. O medicamento já é usado para doenças como artrite reumatóide, dermatite atópica e casos graves de Covid-19. “Alguns estudos internacionais apontaram o Baricitinibe como um potencial aliado no tratamento da alopecia areata, mas nos casos graves. O resultado varia de paciente para paciente”, explica Kawasaki, que é sócio-fundador da rede de clínicas de transplantes capilares Novofio.
A liberação da Anvisa vale para os casos de alopecia areata em pacientes adultos. O especialista salienta que a medicação tem custo elevado, não sendo coberta nem oferecida por nenhum plano de saúde. Vendido em cápsulas, a caixa com 30 comprimidos da dosagem de 4mg custa cerca de R$ 5 mil.
"Por ter potenciais efeitos colaterais, o uso do remédio requer uma abordagem cautelosa pelos profissionais da saúde e também dos pacientes", reforça o tricologista. Na alopecia areata, a duração do tratamento com o Baricitinibe depende de cada caso. A indicação do medicamento deve ser feita após o diagnóstico preciso da doença, realizado por profissionais especializados. A comercialização do produto é feita mediante prescrição médica.
Para os casos de alopecia androgenética, Kawasaki lembra que os tratamentos clínicos atuais possibilitam bons resultados. Há vários tipos de terapias e medicações que os especialistas podem prescrever de acordo com cada caso, além do transplante capilar.
Para os casos de alopecia androgenética, Kawasaki lembra que os tratamentos clínicos atuais possibilitam bons resultados. Há vários tipos de terapias e medicações que os especialistas podem prescrever de acordo com cada caso, além do transplante capilar.
O que é a alopecia areata?
A alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo. Fatores genéticos e doenças autoimunes podem desencadear esse tipo de alopecia, assim como fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos. Em alguns casos, a queda dos fios é localizada, afetando poucas regiões, mas há casos em que o paciente perde todo o cabelo da cabeça ou os pelos do corpo. A doença não é contagiosa.
Sintomas
Os pacientes com alopecia areata têm uma perda brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas. A pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da área afetada saem facilmente se forem puxados. Ao renascer, os cabelos podem ser brancos, voltando depois à coloração normal.
Sintomas
Os pacientes com alopecia areata têm uma perda brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas. A pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da área afetada saem facilmente se forem puxados. Ao renascer, os cabelos podem ser brancos, voltando depois à coloração normal.
O que é alopecia androgenética?
A alopecia androgenética é popularmente conhecida como calvície, afetando tanto homens como mulheres. Pode provocar a queda parcial ou total dos cabelos. Diversos fatores de ordem genética e hormonal desencadeiam a alopecia androgenética. No caso dos homens, também está associada ao excesso de hormônios andrógenos (masculino), o que pode representar um problema para as mulheres, provocando alterações hormonais ao longo da vida.
Tratamentos
A alopecia androgenética conta atualmente com diversos tipos de tratamentos, dentre eles medicamentos tópicos, como soluções de minoxidil e 17 alfa estradiol, e orais, como a finasterida e antiandrógenos sistêmicos, como a ciproterona e espironolactona.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
Tratamentos
A alopecia androgenética conta atualmente com diversos tipos de tratamentos, dentre eles medicamentos tópicos, como soluções de minoxidil e 17 alfa estradiol, e orais, como a finasterida e antiandrógenos sistêmicos, como a ciproterona e espironolactona.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia